Escrito por: CUT Sergipe
Agentes de trânsito, assistentes sociais, professores, nutricionistas, psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas e farmacêuticos se manifestam contra política de desvalorização dos servidores promovida por Edvaldo Nogueira
Ao fim da campanha salarial, os professores de Aracaju continuam sem o cumprimento da Lei do Piso, do Estatuto do Magistério e do Plano de Carreira. Além disso, o SINDIPEMA denuncia que os professores aposentados foram prejudicados com a gratificação criada por Edvaldo, a mesma que prejudica professores da ativa, pois ficam sem o Adicional por tempo de serviço.
Nutricionistas, psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas e farmacêuticos estão revoltados por uma distorção salarial que desvaloriza o trabalho destes profissionais. “A insatisfação segue acesa pela falta de diálogo concreto com a gestão, ausência de concurso público, precarização do trabalho, insuficiência de profissionais e equipe de Rh insuficiente, com impactos negativos na assistência à população”, declararam os sindicalistas na Nota de Repúdio à gestão de Edvaldo Nogueira.
Graças à política de desvalorização dos servidores implementada por Edvaldo Nogueira nas últimas duas gestões, os assistentes sociais da Secretaria de Assistência Social de Aracaju estão há 6 anos sem reajuste salarial. Dirigentes do SINDASSE (Assistência Social) explicam que Edvaldo Nogueira passou seu primeiro mandato sem dar 1 centavo de reajuste aos servidores de Aracaju. No segundo mandato, só deu reajuste de 5% em 2022 e um reajuste diferenciado para a saúde de 10%; em 2023, o reajuste de 7,5% não foi linear para todas as categorias, parte dos trabalhadores não tiveram reajuste nenhum.
Para os agentes de trânsito, que enfrentam sol e chuva nas ruas cuidando da mobilidade urbana de Aracaju, a política de desvalorização dos servidores de Edvaldo Nogueira gerou um enorme prejuízo emocional.
Os agentes de trânsito de Aracaju, após duas gestões de desvalorização da categoria acumulam grande prejuízo salarial e emocional. O presidente do SINDATRAN conta que o sentimento geral da categoria é de frustração porque foram 10 anos de luta pelo Plano de Carreira dos Agentes de Trânsito, criou-se uma expectativa junto à categoria de que haveria a conquista do Plano, mas nada disso se cumpriu. “Edvaldo fez uma proposta que piorava a situação dos trabalhadores, por isso a categoria rejeitou. Como saldo, ficou a expectativa frustrada e uma remuneração que nem sequer acompanhou a inflação do período”, registrou trecho da Moção de Repúdio.
Durante a aprovação desta Moção no 15º CECUT, a secretária geral da CUT Sergipe, Leila Moraes, falou sobre as consequências da política de desvalorização dos servidores de Aracaju implementada por Edvaldo Nogueira. “A população de Aracaju é atendida pelos servidores públicos do município. São eles que cuidam da população prestando assistência social, assistência à saúde, cuidando do trânsito e de tudo que faz a cidade de Aracaju funcionar. Desvalorizar servidores municipais é sinal de desdém com a população atendida”, criticou a dirigente sindical.
A Moção de Repúdio ao Prefeito Edvaldo Nogueira foi enviada para a Prefeitura de Aracaju pela secretaria da CUT nesta quarta-feira, dia 9 de agosto.