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28 dirigentes sindicais de Sergipe participam do 13º Congresso Nacional da CUT

Além de eleger nova diretoria, o 13º Concut tem como principais desafios defender direitos ameaçados por Bolsonaro e traçar um plano de lutas para a organização dos trabalhadores neste novo mundo do trabalho.

Publicado: 07 Outubro, 2019 - 11h25 | Última modificação: 07 Outubro, 2019 - 13h24

Escrito por: Assessoria de Comunicação CUT

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Vinte e oito dirigentes sindicais de Sergipe participarão do 13º Congresso Nacional da CUT “Lula Livre” – Sindicatos Fortes, Direitos, Soberania e Democracia, que acontece entre os dias 7 e 10 de outubro, na Praia Grande, em São Paulo. Entre os 25 delegados e 3 observadores, os trabalhadores de Sergipe serão representados por dirigentes do Sindisan (Urbanitários), Sindijus (Judiciário), Sindipema (Professores), Sindtic (Tec. Informação), Sindmina (Mineros), Sindiserv Poço Verde (Servidores Municipais), Oposição Rurais de Aquidabã, Sindsluzi (Servidores Municipais de Santa Luzia do Itanhy) e Sintese (Professores).

A delegação de Sergipe se somará aos mais de dois mil delegados e delegadas, homens e mulheres, do campo e da cidade, de todas as regiões do País que participaram do Congresso, assim como mais de 100 sindicalistas de 50 países do mundo e dos movimentos sociais das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo.

Além de eleger nova diretoria, o 13º Concut terá como principais desafios defender direitos ameaçados por Bolsonaro e traçar um plano de lutas para a organização dos trabalhadores neste novo mundo do trabalho.

Para a cerimônia de abertura, hoje (7/10) à noite, já confirmaram presença a presidenta do PT, Gleisi Hoffman e a ex-presidenta Dilma Rousseff. Nos debates que serão realizados na terça (8/10), o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad e o ex-ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, farão análises de conjunta nacional e internacional, respectivamente.

No último dia do Congresso, quinta-feira (10), os delegados e delegadas vão eleger a nova direção executiva da CUT. Logo após a eleição, os novos dirigentes tomarão posse para o período 2019-2023. 

Conjuntura
O 13º CONCUT acontece no ano que a Central completa 36 anos de história de lutas e conquistas e em que, paralelamente, o Brasil vive uma das piores crises econômicas e sociais e tem um governo de extrema direita, ligado ao empresariado e ao mercado internacional que em apenas nove meses atacou vários direitos conquistados com muita organização, resistência, mobilização e luta.  

Mal assumiu, o governo de Jair Bolsonaro (PSL) encaminhou ao Congresso nacional sua proposta de reforma da Previdência, cortou recursos da Educação e deu início ao seu programa de privatizações, um verdadeiro ataque a soberania nacional. Ele também atacou o meio ambiente, tentou criminalizar os movimentos sociais e sindicais.

Além de discutir estratégias para enfrentar a ferocidade neoliberal de Bolsonaro, os sindicalistas e as sindicalistas terão que traçar planos para discutir os novos modelos de contrato de trabalho, impostos pela reforma Trabalhista no governo do ilegítimo, Michel Temer (MDB-SP) e como organizar os trabalhadores e as trabalhadoras neste novo mundo do trabalho, em que avanços tecnológicos e inteligência artificial estão lado a lado com o trabalho precário, sem registro, sem direitos.

“Neste Congresso nós teremos duas importantes tarefas. Uma é se organizar para enfrentar os desafios do novo mundo do trabalho, que inclui as novas relações do trabalho, os novos modelos de contrato e a inserção das novas tecnologias. A outra, é como vamos recuperar a democracia e colocar este país de novo no caminho do crescimento”, afirmou o Secretário-Geral da CUT, Sergio Nobre.

Segundo o dirigente, a CUT nasceu introduzindo uma nova forma de fazer sindicalismo, pensando como gerar emprego, saúde, educação e ainda resistir aos ataques contra direitos e a democracia e é assim que a Central se organizará para o próximo período.

O presidente da CUT/SE, Rubens Marques, observou que a união do movimento sindical e o fortalecimento dos sindicatos brasileiros são impulsionados em cada edição do Congresso da CUT. “Diante de todos os ataques do Governo Bolsonaro à classe trabalhadora no Brasil, é nosso papel discutir todos os desafios que estão postos para os próximos anos e construir soluções para o fortalecimento da luta sindical. Acredito que este Congresso acontece num momento fundamental e será bastante proveitoso”, afirmou.