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30ºGrito dos Excluídos e Excluídas leva luta por justiça social para o 7 de Setembro

Concentração está marcada para 8h na Catedral Metropolitana de Aracaju. Presidente da CUT/SE convoca sindicatos a participar desta luta

Publicado: 02 Setembro, 2024 - 15h36 | Última modificação: 03 Setembro, 2024 - 10h32

Escrito por: Iracema Corso

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“Todas as formas de vida importam. Mas quem se importa?” é o tema do 30º Grito dos Excluídos e das Excluídas em Sergipe que vai ecoar na Avenida Barão de Maruim no próximo sábado, dia 7 de setembro, após o desfile das escolas no turno da manhã.

A concentração está marcada para as 8h da manhã, na Catedral Metropolitana de Aracaju, onde o ato inter-religioso será o ponto de partida para a caminhada de protesto construída pelo movimento religioso, movimento sindical e movimentos sociais de Sergipe.

O presidente da CUT/SE, Roberto Silva, convoca todas as trabalhadoras e trabalhadores, do campo e da cidade, a trazerem sua luta, na manhã do próximo sábado, para o 30º Grito dos Excluídos e das Excluídas.

“O crescimento da privatização e terceirização está destruindo o serviço público que atende à população mais necessitada. A CUT participa do 30º Grito dos Excluídos levando a luta em defesa da água e saneamento públicos em Sergipe; por políticas públicas para agricultura familiar, para o combate à fome; pela geração de emprego e renda contra a miséria; por políticas para a população em situação de rua; em defesa do SUS e da educação pública de qualidade social. Para a classe trabalhadora, não aceitamos retrocesso, mas valorização porque nós é que construímos diariamente todas as riquezas deste País”, declarou Roberto Silva.

Como destacou a coordenadora do Grito dos Excluídos e das Excluídas, Irenir Jesus: “são 30 anos de resistência, 30 anos de construção, de organização e de luta popular, 30 anos não são 30 dias e como é importante estarmos cada vez mais unidos nesta construção e nesta participação coletiva”, declarou.

A proposta política fundadora do Grito dos Excluídos e das Excluídas é superar o patriotismo passivo e indiferente às mazelas sociais do Brasil para, em seu lugar, denunciar a fome, a desigualdade e construir a cidadania ativa rumo a uma nova sociedade, justa, solidária e fraterna.