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“Aprovar PL da Devastação é ação irresponsável contra a vida”, diz Araújo (CUT)

Publicado: 04 Julho, 2025 - 12h22 | Última modificação: 04 Julho, 2025 - 13h33

Escrito por: Iracema Corso

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Cresce a mobilização nacional contra a aprovação do Projeto de Lei 2.159, mais conhecido como PL da Devastação. A secretaria de Meio Ambiente da Central Única dos Trabalhadores (CUT/SE) quer saber: como os deputados federais de Sergipe, Fabio Reis (PSD), João Daniel (PT), Gustinho Ribeiro (Republicanos), Ícaro de Valmir (PL), Yandra Moura (União Brasil), Delegada Katarina (PSD), Rodrigo Valadares (União Brasil) e Thiago de Joaldo (PP) irão votar?

O PL da Devastação que tramita no Congresso Nacional desmonta o licenciamento ambiental no Brasil e assim coloca em risco biomas, povos indígenas quilombolas, comunidades ribeirinhas, povos tradicionais, rios e a nossa própria vida.

O PL da Devastação entrega ainda mais a Amazônia, o Cerrado, a Mata Atlântica e os Biomas aos interesses do agronegócio e da mineração predatória.

A permissão para toda essa destruição do meio ambiente no nosso País só vai favorecer grandes empreiteiras, latifundiários, madeireiras ilegais, mineradoras que já massacram povos indígenas e comunidades tradicionais.

Trabalhador da mineração e secretário de Meio Ambiente da CUT/SE, Marco Antônio Araújo se posiciona contrário ao projeto e convida demais sindicatos filiados à CUT/SE a pressionarem os deputados federais eleitos por Sergipe para que o Brasil não sofra este retrocesso.

“O Brasil tem assistido a catástrofes ambientais no Rio Grande do Sul, em Brumadinho e em Mariana por responsabilidade da Vale; e em Maceió devido à extração de minérios feita pela Braskem. São catástrofes que destruíram vidas e que deveriam servir de lição para que o licenciamento ambiental fosse ainda mais rígido para garantir a segurança da população, dos trabalhadores e do meio ambiente. Por isso a bancada de Sergipe precisa dizer não ao PL da Devastação para dizer sim à vida e à atuação responsável do Congresso que a população merece”, declarou Marco Antônio.

O dirigente sindical afirma que é ensurdecedor o silêncio da bancada de deputados federais de Sergipe sobre este tema tão importante que está tramitando no Congresso Nacional.