Ato Bolsonaro Nunca Mais leva show e luta para Mercado de Aracaju
Publicado: 11 Abril, 2022 - 11h07 | Última modificação: 11 Abril, 2022 - 12h19
Escrito por: Iracema Corso
A situação de miséria absoluta enfrentada por tantas famílias brasileiras é a principal denúncia que o movimento sindical e o movimento social de Sergipe levaram hoje para o protesto Bolsonaro Nunca Mais, na Praça dos Mercados de Aracaju, na manhã deste sábado, dia 9 de abril.
Todas as centrais sindicais e os movimentos sociais se somaram na construção do ato ‘Contra a Carestia, a fome, a miséria, o aumento do preço dos combustíveis, Bolsonaro Nunca Mais’.
Presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT/Sergipe), o professor Roberto Silva recordou do triste caso da menina que desmaiou de fome em sala de aula. “A criança simplesmente não teve o que comer de noite, nem de manhã. Chegou na escola com fome e desmaiou em sala de aula. Isso é o que faz o governo Bolsonaro: coloca as famílias brasileiras em situação de miséria absoluta. Por isso nós temos a responsabilidade de construir os atos nas grandes cidades deste estado, continuar nos bairros esta luta por Bolsonaro nunca mais, esta é uma luta em defesa da classe trabalhadora”, declarou Roberto.
Dirigente da CUT/SE e do SINTECT/SE, Jean Marcel participou da manifestação junto a vários companheiros do sindicato. “Nós, trabalhadores dos Correios, estamos aqui no dia de hoje para lutar contra este desgoverno e contra tudo de ruim que vem acontecendo com o nosso País e com a empresa dos Correios. Fora Bolsonaro, não à privatização dos Correios e vamos lutar por mais direitos para a classe trabalhadora”, afirmou Marcel.
Dirigente do SINDIMINA Sergipe, Álvaro Alves gravou um vídeo citando algumas das muitas razões para a população se levantar e lutar contra este desgoverno que destruiu o País em tão pouco tempo. “Bolsonaro nunca mais pela fome, pelo desemprego, pela reforma absurda da previdência, pela perda dos benefícios, pela irresponsabilidade em tratar das crises, pela pandemia, pela demora das vacinas, pela mentira, pela NR 22, pelo garimpo ilegal, pelos indígenas, pelos ribeirinhos e por um Brasil mais justo e melhor”.
Com samba, rock e outras apresentações culturais, como o show de Nino Karva e da banda Samba do Arnesto, o protesto se estendeu até o início da tarde através do pronunciamento de lideranças do movimento sindical e social.
A manifestação foi construída pela CUT, UNE, CSP-Conlutas, CTB, UGT, Frente Brasil Popular, Frente Povo Sem Medo, Fórum de Entidades Negras, USES, Conal-Aju e CONEM.