Escrito por: Iracema Corso

É sexta: Ato Contra Reforma da Previdência de Bolsonaro e Privatizações

No Dia Mundial das Águas, 22 de março, os sindicatos e movimentos sociais constroem em Sergipe a resistência contra a Reforma da Previdência e as privatizações do governo Bolsonaro

Como afluentes de um rio que se juntam e fortalecem o fluxo das águas em seu curso, o movimento sindical e social se uniu para construir em Aracaju, no dia 22 de março, o Ato Unificado Contra a Reforma da Previdência de Bolsonaro e Privatizações. Em todo o Brasil, o movimento sindical e social, ocupa as ruas para protestar contra a Reforma da Previdência.

A partir das 9h da manhã, em Aracaju, o SINTESE (Professores), filiado à Central Única dos Trabalhadores, realiza Assembleia Geral no Instituto Histórico e Geográfico para debater sobre a Reforma da Previdência e os impactos sobre a carreira dos professores; além de encaminhar a luta pelo reajuste do Piso e pela recuperação da Carreira dos Professores.

Porque 22 de março é o Dia Mundial da Água, a concentração para o Ato Unificado Contra a Reforma da Previdência de Bolsonaro e Privatizações foi marcada na porta da DESO, a partir das 15h. “Água é direito, não é mercadoria” foi o tema escolhido por urbanitários do SINDISAN que convidaram a batucada afro do grupo Haussas e os índios da tribo Xocó para a III Caminhada da Água.

Sérgio Passos, secretário do sindicato, explicou que a luta é uma só. “Chamamos os trabalhadores e a sociedade para se somarem, no dia 22 de março, à nossa Caminhada, para juntarmos forças contra mais esse desmonte do patrimônio público e de entrega das nossas riquezas aos grandes grupos econômicos nacionais e estrangeiros, como pretende Bolsonaro. Estaremos, durante o percurso, dialogando com a população sobre a importância da água potável como recurso finito e cada vez mais escasso, e a necessidade de mantê-la como um direito humano inegociável; assim como também vamos cobrar dos governos mais investimentos nas nossas companhias de saneamento, para que elas possam fornecer serviços de qualidade à população e garantir saúde, porque investir em água e saneamento é política pública de saúde”, explicou Passos.

A reunião organizativa para construir o Ato Unificado Contra a Reforma da Previdência de Bolsonaro e Privatizações aconteceu na terça (19/3), na sede do SINDISAN. As entidades que sentaram juntas para definir os últimos detalhes foram: a Central Única dos Trabalhadores (CUT/SE), a CTB, a UGT, o CSP/CONLUTAS, o SINDISAN, ADUFS, SINDIPEMA, SINDIPREV, SINTESE, SINDIFISCO, SINASEFE, MTST, SINDIPETRO, TAMPA, SINAF, SINDISCOSE, Fórum Negro, Frente Povo Sem Medo e Mandato do Deputado Iran Barbosa (PT).

Vice-presidente da CUT/SE, Plínio Pugliesi reforçou o convite para engrossar a marcha do dia 22 de março. “Estamos vivendo um momento em que tudo que foi construído pelo povo brasileiro está sendo destruído de forma avassaladora, por um governo fascista que não tem pudor em dizer que é contra o povo e eliminar seus adversários. Frente a esses perigos, a luta da classe trabalhadora em defesa dos direitos se eleva a outro patamar e se torna também a luta pela própria existência das pessoas. Por isso não tem opção, a população precisa se unir e ir pras ruas”.