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Brasil amanheceu em protesto na defesa da aposentadoria e da Petrobrás

Publicado: 06 Agosto, 2019 - 13h07 | Última modificação: 06 Agosto, 2019 - 15h06

Escrito por: Iracema Corso

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O movimento sindical se levantou na manhã desta terça-feira (6), contra o desmonte do Brasil, a entrega da Petrobrás para a privatização e contra a destruição da Previdência Social. Em Aracaju, o ato foi em frente à sede da Petrobrás da Rua Acre. Os sindicalistas lembraram que os deputados federais vão votar esta semana o segundo turno da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 06/2019, nome oficial da reforma da Previdência do governo de Jair Bolsonaro (PSL).

Estudantes que sonham com a Petrobrás forte, pública, geradora de empregos e provedora de riquezas para a nação brasileira também estavam na manifestação ao lado dos petroleiros, dirigentes da CUT/SE, CTB, CSP-Conlutas e da Federação Única dos Petroleiros (FUP) do Nordeste inteiro, além de representantes que vieram de de São Paulo, da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), de partidos políticos e do Movimento Social. Os protestos ocorreram em todo o território nacional.

O presidente da CUT/SE, professor Rubens Marques, observou que a manifestação em Aracaju foi bastante plural, forte e representativa. “O que o governo Bolsonaro está fazendo é um absurdo. Está vendendo os ativos da Petrobrás, está vendendo os campos de petróleo. Estamos preocupados com o futuro da Petrobrás".

"Este ato também manifesta nosso repúdio aos parlamentares que votarem para acabar com a aposentadoria do povo brasileiro", prosseguiu o dirigente, alertando deputados e senadores: "Nós estamos de olho e não vamos esquecer seus nomes. Quem votar, não volta. O movimento sindical não está dormindo".

"Queremos que a população brasileira acorde e lute pelo seu direito à aposentadoria. Esta semana teremos a votação em 2º turno na Câmara Federal, o movimento sindical fez pressão, cumpriu o seu papel e acumulou forças para quando a PEC for para o Senado, onde se iniciará um novo embate”, conclui o dirigente.