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Atos do domingo resultaram em semana de vitórias para classe trabalhadora no Brasil

Senado barra PEC da Blindagem. Eduardo Bolsonaro é indiciado pela PGR. CUT reforça luta pelo Fim da escala 6x1, taxação das grandes fortunas e isenção do imposto de renda pra quem recebe menos

Publicado: 24 Setembro, 2025 - 11h09 | Última modificação: 25 Setembro, 2025 - 08h16

Escrito por: Iracema Corso

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A pressão dos protestos no Brasil, no último domingo, dia 21 de setembro, gerou resultados políticos importantes já no dia seguinte.

Na segunda-feira, dia 22 de setembro, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos/PB) negou o pedido para que Eduardo Bolsonaro seja líder da minoria na Câmara Federal. A estratégia do filho de Bolsonaro era permanecer fora do território nacional, mas recebendo recurso público referente ao mandato de deputado federal do Brasil.

No mesmo dia, a Procuradoria Geral da República (PGR) indiciou o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o blogueiro Paulo Figueiredo pelo crime de coação no curso do processo, referente à Ação Pública (AP) 2.668.

Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueredo se apresentaram nas redes sociais e entrevistas como articuladores de sanções contra o Brasil e contra ministros do STF com o intuito de convencer o tribunal a desistir da condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro pela trama golpista.

                                                           Imagem: Reprodução X

No início de setembro, Bolsonaro e mais 7 pessoas foram condenadas pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.

Na quarta-feira, dia 24 de setembro, por unânimidade, o Senado reprovou a PEC da Blindagem que foi derrotada na Comissão de Constituição e Justiça.

O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT/SE), Roberto Silva, reforçou que existem assuntos importantes tramitando no Congresso Nacional e que não foram colocados para votação contrariando o que interessa à maioria da população brasileira.

“Dezenas de milhares de pessoas ocuparam as ruas das capitais de todo o Brasil para dizer que não querem anistia para Bolsonaro nem para os demais condenados pela tentativa de golpe de Estado no dia 8 de janeiro. A população brasileira que tomou as ruas disse: não à PEC da Bandidagem. Queremos que o Congresso Nacional aprove a redução da jornada de trabalho com o fim da escala 6x1, a taxação das grandes fortunas e o fim do Imposto de Renda para quem recebe salários de até R$ 5 mil por mês”, declarou o presidente da CUT-SE.   

Fotos do Ato: Márcio Garcez