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Coletivo de Mulheres da CUT/SE organiza planejamento de ações para 2024

No dia 7 de fevereiro, quarta-feira, a partir das 18h, será a próxima reunião sobre Dia Internacional da Mulher, que será ampliada com a presença de vários coletivos da luta feminista em Sergipe

Publicado: 01 Fevereiro, 2024 - 14h08 | Última modificação: 06 Fevereiro, 2024 - 11h02

Escrito por: Iracema Corso

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O Coletivo de Mulheres da CUT/SE (Central Única dos Trabalhadores) se reuniu na quarta-feira, dia 31 de janeiro para discutir o Planejamento de lutas no ano de 2024.

Além da diretora da Secretaria da Mulher Trabalhadora da CUT/Sergipe, Adenilde de Souza Dantas, estiveram presentes a vice-presidenta da CUT/SE, Caroline Santos, dirigentes do SINDIJUS, SINPSI, SINDIJOR, SINDSEME, STTR-Poço Verde, Sindserve Boquim, SINDSF (São Francisco), SINDIPEMA, SINTESE, SINDOMESTICO, SACEMA (Aracaju), SINDASE (Boquim) e SINDSOCORRO.

O assunto principal foi a construção da manifestação do Dia Internacional da Mulher, na data de 8 de março, a partir dos debates mais presentes no cenário político atual da luta feminista.

As mulheres CUTistas organizaram seu Planejamento para 2024 e discutiram sobre a violência contra o feminino, a misoginia, o feminicídio, direitos reprodutivos, divisão do trabalho em casa e na sociedade, o assédio moral e sexual no trabalho e nos sindicatos, a organização e a estratégia de ação contra cada esforço do homem machista para sabotar a luta da mulher, bem como para impedir a sua participação nos espaços de poder e de decisão política.

Representando a Marcha Mundial das Mulheres (MMM), Joelma Dias, ex-diretora da CUT/SE, convidou as mulheres presentes para se somarem na luta da MMM que está necessitando de mais militantes feministas em Sergipe e outros estados.

O coletivo também tratou da necessidade de se organizar esforços em conjunto com todos os sindicatos para levar pelo menos 01 ônibus com militantes para o Encontro Nacional da Marcha Mundial de Mulheres que será realizado entre os dias 25, 26 e 27 de julho na cidade de Natal, no Rio Grande do Norte.

A partir do debate, foi decidido que a discussão de políticas públicas para a Educação é uma temática que será inserida no planejamento anual da Secretaria da Mulher Trabalhadora da CUT/SE.

Assédio Moral e Assédio Sexual contra a Mulher

Adenilde de Souza Dantas pediu o empenho de todas as mulheres, lideranças sindicais presentes, para a implantação do Protocolo de Combate ao Assédio Moral e Sexual nos sindicatos da CUT, conforme a orientação nacional da central.

“Para que a mulher seja respeitada no ambiente de trabalho e em todos os espaços da política e de representação de poder, a CUT e os sindicatos têm um papel muito importante para cumprir. Parece uma luta difícil e distante, assim como foi a luta por paridade de representação da mulher na direção sindical, que hoje é uma conquista fundamental”, afirmou Adenilde.

A secretária da Mulher da CUT/SE também defendeu a inserção da conquista do direito à paridade da representação da mulher na direção sindical no Estatuto dos sindicatos filiados à CUT.

“Todo direito conquistado precisa ser cumprido. Se não valorizamos nossas conquistas lutando para que sejam cumpridas, podemos perder o que conquistamos. A mulher sindicalista deve seguir avançando, pois quando a mulher avança, nenhum homem retrocede. O avanço da mulher nesta sociedade machista é o avanço da democracia, é o avanço da igualdade que nos norteia”, declarou Adenilde.

No dia 7 de fevereiro, quarta-feira, a partir das 18h da noite, acontecerá, na sede da CUT/SE, a reunião ampliada sobre o Dia Internacional da Mulher contando com a presença do Coletivo de Mulheres da CUT/SE e de todos os demais coletivos dos movimento sociais e movimento sindical que constroem a luta feminista em Sergipe.