CUT denuncia Gestão por ação antissindical que interrompeu protesto em Cristinápolis

Foi uma atitude antidemocrática e antissindical a decisão do prefeito de Cristinápolis, Sandro de Jesus (PT), de ingressar com ação contra a manifestação legítima dos servidores públicos e paralisação realizada na manhã da terça-feira, dia 28 de maio, na porta da Secretaria Municipal de Educação.

O dia foi de luta pela conquista de uma mudança no Estatuto dos Servidores Públicos de Cristinápolis para que os servidores com 25 anos de serviço tenham direito a receber a mais a terça parte do salário.

O ato também denunciou o assédio moral e perseguição aos trabalhadores e cobrou a distribuição de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) para os servidores de Cristinápolis.

O protesto foi encerrado por uma ordem judicial. Assim que o sindicato foi notificado, o protesto se encerrou.

A vice-presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT/SE), Caroline Rejane Santos, os diretores da CUT/SE João Fonseca, Edjane Pequeno e Vanessa Ferreira, também presidente da Fetam (Federação dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal), além dos sindicalistas CUTistas Givaldo Sena (Sindbrito) e José Elias (Sindsocorro) participaram do ato em apoio à reivindicação justa dos direitos dos servidores de Cristinápolis.

Presidente do Sindserv Cristinápolis, Francisco de Assis explicou que antes do protesto, o sindicato distribuiu cartazes para dialogar com a população da cidade.

“Não é só pelo pagamento da terça parte do salário, mas pelos EPIs, temos garis e trabalhadores que atuam na limpeza das escolas públicas e não recebem EPIs, estão trabalhando sem a proteção. Somos contra as más condições de trabalho e a perseguição ao servidor público. Divulgamos o nosso ato bastante. Distribuímos cartazes pela cidade e isso incomodou o prefeito”, explicou Francisco de Assis.

O presidente do Sindserv Cristinápolis, Francisco de Assis, espera que a gestão municipal escute e atenda às reivindicações dos servidores de Cristinápolis.