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CUT luta e conquista salário de servidores de Maruim que rejeitaram empréstimo

Pelo direito ao salário e sem a obrigação de tomar empréstimo, CUT se reuniu com Gestão de Maruim. No dia seguinte, trabalhadores receberam remuneração atrasada

Publicado: 19 Outubro, 2023 - 17h30 | Última modificação: 19 Outubro, 2023 - 17h39

Escrito por: Iracema Corso

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No município de Maruim, o prefeito Gilberto Maynard de Oliveira tentou colocar os servidores para pegar empréstimo no banco ao invés de pagar o salário referente ao mês de setembro.

Segundo a diretora da Central Única dos Trabalhadores (CUT/Sergipe) e diretora do SINTESE (Sindicato dos Trabalhadores da Rede Oficial de Educação do Estado de Sergipe), Emanuela Pereira, a luta contra esse projeto de lei em Maruim começou com a resistência de pouco mais de 20 servidores que não aceitaram este absurdo e não assinaram o contrato para pedir o empréstimo disfarsado de ‘abono especial’.

“A CUT começou com uma negociação aqui em Maruim e no dia de ontem conseguimos que o prefeito encaminhasse a folha de pagamento de setembro. O pagamento aconteceu após 18 dias de atraso do salário de setembro, mas consideramos uma vitória porque conseguimos pressionar e o prefeito pagou o salário de setembro sem que os servidores precisassem fazer o empréstimo”, destacou a dirigente da CUT, Emanuela Pereira.

De acordo com Emanuela, a reunião da CUT com a Gestão de Maruim e com os servidores que não assinaram o contrato de empréstimo aconteceu no Gabinete do prefeito na quarta-feira, dia 18 de outubro, contando com a presença de representante da Famacs (Federação dos Agentes Comunitários de Saúde e Combate às Endemias), da Procuradora, do Diretor Financeiro, do secretário de Finanças de Maruim, José Américo, da secretária de Saúde, Marilene Dórea e da secretária de Gabinete, Adriana Maynard.

“O resultado positivo é que os trabalhadores na manhã desta quinta-feira, dia 19 de outubro, já amanheceram com seus salários na conta. Isso mostra que não podemos recuar diante dos ataques. Todos temos direito a receber o nosso salário e precisamos estar atentos e unidos para lutar contra o retrocesso e a negação de direitos que são nossos”, resumiu Emanuela.