Escrito por: Iracema Corso
Servidores públicos estaduais também se reúnem na mesma ocasião para ajustar as pautas e montar um calendário de ações para 2019
A atualização do Plano de Lutas da Central Única dos Trabalhadores (CUT/SE) é o tema central da reunião que acontece neste sábado, dia 9 de fevereiro, a partir das 8h30 da manhã. A diretoria da CUT/SE estará presente e convida todos os sindicatos filiados a participar. Destaque: a atualização do Plano de Lutas da CUT/SE é um tema de interesse de todos os sindicatos filiados, convidados a participar desta construção.
Na mesma ocasião, acontece a reunião dos trabalhadores do funcionalismo público estadual que vão ajustar as pautas e montar um calendário de ações para 2019. O objetivo é organizar o enfrentamento ao discurso do governo de crise financeira.
“Construir um Plano de Lutas Unificado é fundamental. Os sindicatos filiados à CUT/SE precisam estar unidos para agir em conjunto e elaborar a resistência aos ataques que virão. Por isso reforço o convite a cada dirigente sindical para participar e colaborar com essa construção. A força da CUT/SE vem da união dos sindicatos, ou seja, depende da participação e integração de todos”, reafirmou o presidente da CUT/SE, Rubens Marques, o professor Dudu.
Governo do Estado – Os servidores públicos do Estado também realizam neste sábado sua segunda reunião. O primeiro encontro contou com a participação de trabalhadores organizados em 11 sindicatos.
São cinco anos de arrocho salarial, avanço da terceirização, a insegurança no que se refere à previdência, problemas da assistência médica disponibilizada pelo IPES; ou seja, muitos assuntos para resolver.
Segundo Roberto Silva, secretário de Formação da CUT/SE e vice-presidente do SINTESE, a CUT e seus sindicatos também vão procurar a direção de outros sindicatos não filiados à central para dialogar e construir uma luta conjunta.
“O Governo do Estado assumiu uma postura de ‘fato consumado’ no que se refere à ‘crise financeira’. Os sindicatos reunidos na CUT exigem mais transparência das contas do Governo. Não basta afirmar que há crise, queremos fazer o levantamento da dívida do estado com servidores e o levantamento do déficit financeiro da Previdência. É preciso garantir os direitos dos trabalhadores na Fundação Hospitalar de Saúde e na Fundação Renascer; defender a FAFEN; garantir a reabertura da Mesa de Negociação entre governo e sindicatos. Ou seja, muitos problemas foram levantados em diferentes áreas do serviço público estadual. Vamos organizar a luta conjunta desses sindicatos para obter conquistas e melhorias que vão favorecer os trabalhadores e a população de Sergipe como um todo”.