Valorização do Salário Mínimo, Regulação dos Trabalhadores de Aplicativos, e Valorização da Negociação Coletiva de Servidores Públicos foram alguns dos temas discutidos no Encontro de Sindicalistas com o MTE
O Ministério do Trabalho e Emprego promoveu um encontro com sindicalistas de todo o Brasil na quarta-feira, dia 18 de janeiro, uma data que vai ficar para a história nacional da luta sindical em defesa dos direitos trabalhistas.
O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT/Sergipe), Roberto Silva, participou da atividade que inaugura um novo cenário de diálogo e respeito do Governo Federal com a classe trabalhadora em todo o Brasil.
De acordo com o presidente da CUT/Sergipe, a reunião aconteceu com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e com o ministro do Emprego e Trabalho, Luiz Marinho.
“O presidente Lula e o ministro Luiz Marinho falaram sobre a necessidade de valorização do Salário Minimo e de regulamentar, no prazo de 90 dias, os direitos dos trabalhadores de aplicativos que estão desassistidos pelo estado brasileiro. São trabalhadores que precisam ter direitos e seguridade social. Nós, da CUT Sergipe, avaliamos que esta decisão do Governo Federal é fundamental e vai transformar a vida de muitos trabalhadores no Brasil”, avaliou Roberto Silva.
“Lula garantiu regulamentar a questão da negociação coletiva do serviço público. Outro compromisso, que foi uma cobrança das centrais sindicais, foi a questão da atulalização da tabela do imposto de renda que vai isentar quem recebe abaixo de R$ 5 mil. O presidente pediu um tempo necessário para efetuar tais mudanças, mas garantiu que as promessas de campanha serão cumpridas e que o Governo Lula vai precisar sim do apoio do movimento sindical e dos movimentos sociais para construir este governo e garantir os direitos para o trabalhador brasileiro”, declarou o presidente da CUT Sergipe.
Roberto Silva destacou que esta ação política do Governo Lula foi muito importante tanto pelos assuntos tratados como pelo exemplo que o presidente dá para todos os governadores, prefeitos e gestores públicos que não recebem o sindicato e não querem dialogar.
“Avalio como de extrema importância esse momento porque a gente tem do Governo Federal uma sinalização positiva a respeito de assuntos fundamentais. Evidentemente pode ter resistência do Congresso Nacional e cabe a nós, trabalhadoras e trabalhadores, pressionar os demais políticos para que colaborem com a melhoria das condições de vida da população e dos trabalhadores, pois, para que isso aconteça, é preciso que sejam aprovadas as pautas de interesse dos trabalhadores no Congresso Nacional”, afirmou o presidente da CUT Sergipe.
