Escrito por: CUT Sergipe
A Central Única dos Trabalhadores (CUT Sergipe) repudia e cobra a punição pela irresponsabilidade na gestão pública que gerou a falta de repasse de verbas para o INSS, assim como os sucessivos bloqueios de recurso da educação pública federal.
O presidente do SINDIPREV/SE, Joaquim Antônio enfatizou: “a paralisação desta quarta-feira, dia 7 de dezembro, não é uma paralisação dos trabalhadores. É o próprio Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) que está sem condições de funcionar, de abrir as portas para atender à população. É inédito, triste e estarrecedor o que está acontecendo com o Brasil”, destacou Joaquim Antônio.
O ofício assinado pelo presidente do INSS e enviado ao Ministério da Economia alerta para a situação crítica devido à falta de repasse de recursos. Assim, a previsão é de fechamento de agências, suspensão de perícias, atrasos em pagamentos do INSS e interrupção de contratos com terceirizados. Acesse o link e leia: Governo Bolsonaro não tem dinheiro para pagar aposentadorias do INSS.
Sabotagem contra SUS e Universidades Federais
A Universidade Federal de Sergipe divulgou que bloqueios sucessivos nos recursos da educação pública federal já totalizam em R$ 10 milhões a menos no orçamento de 2022. O bloqueio de recursos em Sergipe deixará mais de 3 mil estudantes sem bolsas de estudo e sem auxílios no mês de dezembro/2022. O funcionamento do Restaurante Universitário e do Hospital Universitário também estão comprometidos pelo bloqueio de verbas.
A reportagem divulgada pela RBA informou que em todo o Brasil o governo Bolsonaro bloqueou mais R$ 344 milhões das universidades federais.
O presidente da CUT Sergipe, Roberto Silva, alertou para a saúde e a vida das pessoas que estão em risco por falta dessa assistência médica em Sergipe.
“É inaceitável esta violência, este crime contra a população brasileira. A irresponsabilidade do governo Bolsonaro empurrou para a cova centenas de milhares de vidas de brasileiros, vidas perdidas para a Covid, mas esta gestão criminosa acha pouco e quer deixar a população sem aposentadoria, sem saúde e sem educação. Terão que ser responsabilizados e pagar pelos crimes que estão praticando”, resumiu Roberto Silva, presidente da CUT Sergipe.
CUT avalia que cortes sucessivos nos programas Farmácia Popular, Mais Médicos e na verba da saúde são inadmissíveis. Portanto a central sindical cobra a punição por todas as eventuais mortes e problemas de saúde provocados por esta medida administrativa absurda.