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CUT Sergipe repudia a ação truculenta da Polícia Militar na Ocupação Mulungu

Publicado: 24 Maio, 2021 - 15h42 | Última modificação: 24 Maio, 2021 - 15h45

Escrito por: CUT Sergipe

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A Central Única dos Trabalhadores (CUT/Sergipe) repudia a ação policial truculenta contra a Ocupação João Mulungu nas primeiras horas do domingo, dia 23 de maio, em Aracaju.

Frente aos movimentos sociais e sindicais, a Polícia Militar de Sergipe tem se protagonizado pela repressão. Primeiro houve a ação da PM contra os trabalhadores do Transporte Coletivo que estavam numa luta justa pelo respeito ao acordo coletivo e por direitos retirados pelos patrões durante a pandemia. Agora vemos novamente a situação de violência diante do movimento social e sindical.

A CUT, junto às demais centrais sindicais chegou a pedir uma audiência com o secretário de Estado de Segurança Pública para tratar do direito à livre manifestação dos trabalhadores que não podem ser tratados de forma truculenta pela Polícia Militar. Mas o ofício enviado pelos sindicatos para tratar do problema não foi sequer foi respondido.

E agora, novamente a polícia militar numa ação truculenta retirou as famílias da Ocupação João Mulungu que lutam por um direito pétreo da Constituição Federal, o direito à moradia. A violência praticada na Ocupação João Mulungu foi muito grave e tem total repúdio da CUT Sergipe. Se vivemos num estado democrático de direito, temos o direito à livre manifestação.

A CUT também repudia o silêncio do governador Belivaldo diante desta ação truculenta da PM, o que demonstra o seu consentimento, pois o comandante da Polícia Militar é uma indicação direta do governador de Sergipe. Como político eleito pelo povo, Belivaldo tem a obrigação de proteger a população e não permitir este tipo de ação.

No dia da ação truculenta da PM, a CUT Sergipe distribuiu cestas de alimento às famílias desalojadas, prestando apoio e solidariedade na luta de forma emergencial, uma vez que não houve qualquer tipo de planejamento nem da Prefeitura de Aracaju nem do Governo do Estado para realocar essas famílias, em plena pandemia, no sentido de protegê-las.