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Em Defesa do Serviço Público contra Reforma Administrativa e pela Autonomia da UFS

Em Aracaju, o movimento sindical e social faz manifestação às 7h da manhã, na entrada da UFS

Publicado: 09 Dezembro, 2020 - 14h15 | Última modificação: 09 Dezembro, 2020 - 15h40

Escrito por: Iracema Corso

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No dia em que o Brasil se levanta contra a destruição do serviço público, nesta quinta-feira, 10 de dezembro, o movimento sindical e social de Sergipe organiza o Ato em Defesa do Serviço Público, contra a Reforma Administrativa e em Defesa da Autonomia da UFS. A manifestação acontece às 7h da manhã, na entrada da UFS, campus São Cristóvão.

A manifestação acontece em âmbito nacional, construída por trabalhadoras e trabalhadores de todos os estados. O objetivo é explicar a população brasileira que: com a Reforma Administrativa de Bolsonaro e Guedes, ela será a principal prejudicada pelo desmonte de serviços essenciais como saúde e educação pública.

Entre tantas medidas do Governo Federal para perseguir, desmontar e destruir o serviço público, a Reforma Administrativa apresenta soluções equivocadas para supostamente modernizar o serviço público, no entanto, acaba por revelar verdadeiro desconhecimento frente a realidade de servidores públicos do Brasil.
A Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) avaliou que a Reforma Administrativa acena ao mercado e penaliza população, portanto é urgente que todos se apropriem deste debate.

Em Sergipe, o dia de luta acontecerá na porta da UFS para protestar contra a interventora nomeada pelo governo Bolsonaro.

O presidente da CUT Sergipe, Roberto Silva, afirmou que neste ano de pandemia internacional, todo o Brasil sentiu a importância do SUS. "Presenciamos a luta dos servidores públicos em seu trabalho diário dedicado à população brasileira. Vimos como a iniciativa privada tratou a população do Amapá que ficou sem energia e sem água por 23 dias. Temos muito aprendizado acumulado neste ano diante de tanto sofrimento. Por isso é preciso defender o serviço público, as empresas públicas e a democracia, assim a autonomia universitária não pode se deixar abalar, não aceitaremos interventora na UFS”, registrou o professor Roberto Silva.