FNSUAS participa da posse da Secretária de Estado da Assistência Social
Representantes da Frente Nacional de Defesa do SUAS (Sistema Único de Assistência Social) prestam apoio à nova secretária na luta contra desmonte de políticas sociais
Publicado: 17 Janeiro, 2019 - 18h17 | Última modificação: 17 Janeiro, 2019 - 19h01
Escrito por: Assessoria de Comunicação
Na manhã dessa terça-feira (16), Itanamara Guedes diretora da Federação Estadual dos Servidores Públicos Municipais (Fetam), Ygor Machado diretor do Sindicato dos Assistentes Sociais (Sindasse) e André Luís diretor do Conselho Regional de Serviço Social (Cress/SE), representando a Frente Nacional de Defesa do SUAS e da Seguridade Social (FNSUAS), participaram da posse da nova Secretária do Estado da Inclusão, Assistência Social e Trabalho de Sergipe (SEIT), Lêda Lúcia Couto Vasconcelos.
A secretária Lêda Lúcia Vasconcelos foi empossada pela vice-governadora Eliane Aquino durante uma cerimonia que aconteceu no pátio da secretaria, reunindo dezenas de pessoas dos movimentos negro, estudantil, feminista, LGTBQ+, entre outros. Lêda assume a SEIT em uma conjuntura nacional de desmonte das políticas sociais e do Sistema Único de Assistência Social por meio de corte no financiamento e do retorno de práticas assistencialistas e clientelistas.
Ygor Machado (Sindasse) ressaltou que os desafios não serão pequenos. "No cenário estadual a secretária terá como desafio reconstruir a política de Assistência Social, que perpassa pela garantia e ampliação do cofinanciamento da rede de proteção social básica e especial para os municípios, estruturar a vigilância socioassistencial, gestão do trabalho e educação permanente, aprimorar a supervisão e acompanhamento às gestões municipais, ampliar a rede de atendimento aos segmentos mais vulneráveis por meio da criação de projetos e programas de inclusão social".
Representando o FNSUAS, que atua politicamente em todo Brasil, Itanamara Guedes deseja à nova secretária Lêda uma excelente gestão. "Renovamos a esperança de que em Sergipe se inicie um novo ciclo da política de assistência social, pautado na parceria da gestão com o controle social e movimentos sociais para que, coletivamente, seja possível a superação dos desafios nacionais e locais e a reconstrução de uma política de assistência social universal, intersetorial e inclusiva".