Reunião Ampliada será às 18h30 desta segunda, dia 27/2, na sede do SENGE (Sindicato dos Engenheiros de Sergipe), na Rua Siriri, Nº 1045, Centro de Aracaju, para avaliar programação
Se a maioria da população brasileira é formada por mulheres (51,1%), por que apenas 33,55% conseguiram se lançar como candidatas nas últimas eleições para disputar a Câmara Federal, o Senado, os governos estaduais e a presidência da República? Atualmente apenas 11,9% das Prefeituras do Brasil são geridas por mulheres, o que representa uma negação de espaços de poder e restrição à representatividade feminina.
As feministas de Sergipe aproveitam a ocasião do Dia Internacional da Mulher, 8 de março, para questionar: que democracia é esta na qual as mulheres são maioria do eleitorado, mas ocupam a minoria dos espaços de poder e de tomada de decisão? Com o tema ‘Sem mulheres não há democracia’, o 8 março neste ano de 2023 parte desta reivindicação por mais poder para as mulheres.
A secretária da Mulher da Central Única dos Trabalhadores (CUT Sergipe), Cláudia Oliveira, revelou que a batalha por paridade conquistou avanços pequenos para o tamanho desta luta.
“Ainda batalhamos para que haja paridade nos sindicatos, e essa seria uma visão democrática para assegurar a nossa participação dentro do movimento sindical com o objetivo de debater as demandas da mulher na luta de classes”, explicou Cláudia.
Em Aracaju, o protesto do 8 de março será no Centro da cidade, na Pça General Valadão, das 8h30 às 13h. No entanto, uma nova reunião será realizada às 18h30 desta segunda-feira, dia 27 de fevereiro, na sede do SENGE (Sindicato dos Engenheiros de Sergipe), na Rua Siriri, Nº 1045, Centro de Aracaju, para avaliar alterações e mais detalhes sobre a programação.
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