Hoje: Marcha Mundial de Mulheres realiza 5ª Ação no Centro de Aracaju
‘As Transnacionais e o Impacto na vida das Mulheres’ é o tema do ato que acontece às 14h, no Calçadão da João Pessoa com Laranjeiras, em Aracaju
Publicado: 14 Outubro, 2020 - 11h29 | Última modificação: 14 Outubro, 2020 - 11h48
Escrito por: Iracema Corso
Mulheres trabalhadoras do Sindoméstica (Trabalhadora Doméstica), Sindipema (Professores), Sindijus (Judiciário), Central Única dos Trabalhadores, Marcha Mundial de Mulheres, ASTRASSE (Associação das Trabalhadoras do Sexo de Sergipe) e Articulação Popular São Francisco Vivo farão uma ação de intervenção no Calçadão da João Pessoa com Laranjeiras, a partir das 14h, no Centro de Aracaju. A atividade feminista e política concretiza a 5a Ação Internacional da Marcha Mundial de Mulheres com o lema ‘Resistimos para viver, marchamos para transformar’.
‘As Transnacionais e o Impacto na vida das Mulheres’ é o tema do ato que acontece em Aracaju.
Segundo a secretária de Organização e Política Sindical da CUT/SE, Joelma Dias, é preciso falar à sociedade como as mulheres trabalhadoras são exploradas por empresas transnacionais. “Muitas empresas que atuam nos nichos da beleza, sem direitos garantidos, sem plano de saúde, sem qualquer proteção trabalhista, são exploradas por estas empresas milionárias”, destacou a dirigente sindical. Joelma lembrou que enquanto trabalhadoras são exploradas, o lucro no ramo da estética são exorbitantes e crescem a cada ano.
Militante da Marcha Mundial de Mulheres, Edna Nobre explicou que: “a cada cinco anos, o movimento feminista realiza ações a partir dos acúmulos da ofensa capitalista, racista e patriarcal que enfrentamos no mundo inteiro. Resistimos para viver e marchamos para transformar!”, declarou.
Até o dia 17 de outubro, as mulheres trabalhadoras de Sergipe promovem ações de mobilização em torno da temática feminista. “A Marcha Mundial das Mulheres encerra a sua 5ª marcha internacional, iniciada no dia 8 de março, denunciando e resgatando a nossa alternativa feminista e a nossa história. Encerramos esta ação, mas a luta feminista segue para mudar o mundo e a vida das mulheres em um só momento”, ressaltou Edna Nobre.