Jornalistas sergipanos exigem calendário de vacinação
Publicado: 01 Junho, 2021 - 10h41 | Última modificação: 01 Junho, 2021 - 11h18
Escrito por: Sindijor/SE
A imprensa não parou.
Estamos nas ruas. Em frente a unidades hospitalares, pontos e polos comerciais, terminais de integração, igrejas, coletivas de imprensa, delegacias, unidades de regime fechado, e rodovias. Sim!
Também estamos nas redações e em dezenas de assessorias de comunicação nos quatro cantos do estado de Sergipe, desde o início da pandemia provocada pelo coronavírus, produzindo, editando, contextualizando fatos e registros de ampla utilidade pública. Trabalhar com medo não é fácil; pior ainda, é assistir colegas de profissão, no auge da atuação trabalhista, serem diagnosticados com a Covid-19.
Enquanto seguimos nossa rotina de pautas, observamos com o coração partido colegas sendo acolhidos em Unidade de Terapia Intensiva, e, em cinco casos oficialmente registrados, perdendo a luta para o vírus. Em meio ao mix de tristeza e angústia, é difícil se manter de pé, colocar a máscara antes de sair de casa para desenvolver nossas atividades funcionais enquanto o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Sergipe (Sindijor/SE), e a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) seguem, desde janeiro deste ano, buscando junto ao Poder Executivo Estadual uma resposta que não chega.
Entre reuniões presenciais, documentos protocolados e contatos telefônicos, o Sindijor/SE contabiliza 15 movimentações – estas, iniciadas em 21 de janeiro, e computadas até a tarde da última sexta-feira, 28. É difícil olhar para os dois lados vizinhos, e observar jornalistas alagoanos e baianos já recebendo a primeira dose da vacina contra a Covid-19, enquanto, em Sergipe, seguimos obrigados a amargurar como forma de pífio consolo, a Lei nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020, que regulamenta e define as atividades e os serviços relacionados à imprensa como essenciais.
“Tocar viola com a boca é fácil”, costumava falar Dedé Simões, repórter cinematográfico, vítima da Covid. Governador Belivaldo Chagas, a categoria está cansada de reconhecimentos públicos por nossa conduta ética e profissional; esse é o nosso dever desde o primeiro dia de aula em um banco de universidade. Agora precisamos que os menos de 350 jornalistas sergipanos que seguem atuando distante da modalidade home office sejam imediatamente imunizados.
Esse pleito, frise-se, é protagonizado por todos os jornalistas profissionais que atuam nos 75 municípios de Sergipe.
Tuitaço e instragramaço
Para amplificar nosso pleito o Sindijor/Se realiza hoje, 01, uma campanha de mobilização no twitter e no instagram, para participar é fácil basta tirar uma foto com os dizerem “Queremos calendário de vacinação” postar, marcar o @sindijorsergipe (no instagram) e @sindijor_se no twitter usando a #VacinaImprensa.