Luta contra privatização dos Correios continua
Publicado: 10 Novembro, 2021 - 16h37 | Última modificação: 10 Novembro, 2021 - 16h44
Escrito por: Iracema Corso
Com manifestação em frente ao Congresso Nacional, o movimento sindical comemorou o adiamento da votação do Projeto de Lei PL 591, prevista para a terça-feira, dia 9 de novembro.
O PL 591 encontra-se na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e ainda não foi votado devido às alterações e pedidos de vistas dos senadores.
Para o coordenador geral do SINTECT/SE (Sindicato dos Trabalhadores dos Correios em Sergipe), Jean Marcel, o adiamento é uma vitória momentânea. “Isso prova que não há consenso entre os senadores sobre o assunto da privatização dos Correios. São 8 meses de presença em Brasília marcando a pressão na luta de maneira intensificada contra a privatização dos Correios. Com mais este adiamento ganhamos tempo e precisamos continuar em estado de alerta”, avaliou.
Em diálogo com os senadores que representam o estado de Sergipe, o SINTECT/SE conquistou o compromisso dos três senadores de votarem contra a privatização.
Prejuízo para o Brasil
A Empresa dos Correios é lucrativa, uma das cinco melhores do mundo no ramo e têm papel fundamental para a integração nacional, para a logística da prestação de serviços públicos e para a soberania nacional.
Em reportagem, a CUT Brasil destacou alguns prejuízos que ficarão para a população caso se concretize a venda dos Correios. "Presente em todos 5.570 municípios brasileiros, os Correios, além de entrega de correspondência e produtos, presta vários serviços em suas agências, como a emissão, regularização e alteração de CPF; emissão de certificado digital; entrada no seguro por acidente de trânsito (DPVAT); distribuição de kit da TV Digital e pagamento a aposentados de INSS".
Acesse o link e confira a matéria da CUT Brasil Entenda como a privatização dos Correios vai afetar a sua vida Governo de Jair Bolsonaro quer privatizar os Correios. Venda da estatal brasileira, considerada uma das melhores do mundo no setor, pode encarecer e atrasar entrega de correspondências e produtos