Luta unificada consegue adiar votação do PL da esmola de Edvaldo
Depois de 5 anos com 0,0% de reajuste, servidores de Aracaju não aceitam reajuste de 4% sem diálogo. Terça dia 28, haverá mobilização e assembleia em frente à Câmara de Vereadores de Aracaju
Publicado: 22 Maio, 2024 - 17h32 | Última modificação: 22 Maio, 2024 - 17h39
Escrito por: CUT Sergipe
Nesta quarta-feira, dia 22 de maio, dia de paralisação e luta unificada, a união de 15 categorias de servidores públicos municipais de Aracaju conseguiu adiar a votação em regime de urgência do Projeto de Lei (PL 09/2024) na Câmara de Vereadores de Aracaju. Após 5 anos com reajuste de 0,00%, o Projeto em questão previa um aumento de 4% com corte de gratificação.
Caso haja a aprovação deste projeto, os servidores municipais efetivamente não terão ganhos salariais e nem sequer vão repor os 5 anos de perdas e arrocho salarial impostos pela gestão do prefeito Edvaldo Nogueira.
Com luta e resistência, SACEMA, SINDASSE, SINPSI, SINDINUTRISE, SINDATRAN, SINDIPEMA, SINDIFARMA, SINTAMA, SINODONTO, SINTS, SINTRAFA, SEAME, SEESE, SIGMA e SEPUMA protestaram em frente à Câmara de Vereadores e dialogaram com vereadores de Aracaju.
A conquista do dia foi a garantia de que o PL09/2024 não será votado nem hoje nem amanhã na Câmara de Vereadores de Aracaju. A assembleia geral unificada aprovou mobilização na próxima terça-feira, dia 28 de maio, em frente da Câmara de Vereadores de Aracaju. Na ocasião vai ocorrer nova assembleia para discutir e definir os próximos passos da luta.
Ao longo da semana, os sindicatos tentarão novamente dialogar com o prefeito Edvaldo Nogueira sobre a necessidade de reposição de perdas, valorização dos servidores e respeito ao papel dos sindicatos enquanto entidades representantes dos trabalhadores da Prefeitura de Aracaju.
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