Escrito por: Iracema Corso
Na manhã desta quinta-feira, dia 13 de maio, taxistas, motoristas de aplicativo e de taxi lotação, estiveram reunidos com o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT/SE), Roberto Silva, e o coordenador geral do Sindicato dos Eletricitários de Sergipe (SINERGIA/SE) para discutir sobre quais providências irão tomar a respeito do alto preço do gás automotivo, reajustado em 38,8%, recentemente, no dia 1º de maio.
Motoristas de táxi e trabalhadores de aplicativo falaram um pouco sobre as dificuldades enfrentadas com o aumento do gás e sugeriram fortalecer a luta reunindo novas entidades que organizam trabalhadores do ramo do transporte, a exemplo da Frente em Defesa dos Motoristas de Aplicativo. “O assunto afeta a nós todos da mesma maneira”, afirmou um dos trabalhadores presente na reunião.
Gilton dos Santos, coordenador geral do SINERGIA/SE e dirigente da CUT/SE, reforçou a necessidade desta união para alcançar a vitória na luta contra o aumento do preço do gás veicular. “O Governo Belivaldo deveria ter feito algo. Como pode o trabalhador ficar desamparado deste jeito? Esta reunião é muito importante e eu tenho muito orgulho de fazer parte da CUT, esta central sindical que luta mesmo em defesa dos trabalhadores todos os dias”. Gilton dos Santos.
O presidente da CUT Sergipe, Roberto Silva, falou sobre a crise econômica que os brasileiros estão enfrentando. “Os motoristas e taxistas não podem trabalhar de madrugada com a pandemia e toque de recolher. O tempo de trabalho está reduzido, o número de passageiros está reduzido, os alimentos estão mais caros e o aumento do gás torna o rendimento dos motoristas ainda menor. Como suportar ainda um aumento estupido de 38,8% no preço do gás veicular?”, questionou o presidente da CUT Sergipe.
Roberto Silva lembrou da promessa feita pelo deputado federal Laércio Oliveira que a Lei do Gás ia baixar os preços do gás de cozinha e GNV. “O que estamos vendo é o aumento do preço e em grandes proporções. A Lei do Gás foi uma propaganda enganosa de Laércio que não trouxe nenhum beneficio para a população. Quem precisa do gás para trabalhar está sofrendo e muito”.
Após o debate, ficou definido que os trabalhadores vão enviar um ofício à Sergás solicitando que o aumento de 38,8% seja anulado e também iniciando o diálogo com a empresa sobre este assunto.