Mulheres de Sergipe vão ao Mercado contra fome, machismo e pelo Fora Bolsonaro
É Sábado, dia 4 de dezembro, na Praça dos Mercados, às 9h. Vem pra luta!
Publicado: 29 Novembro, 2021 - 14h08 | Última modificação: 29 Novembro, 2021 - 14h26
Escrito por: Iracema Corso
Em defesa da vida, contra a fome e contra todos os tipos de violência machista, mulheres trabalhadoras de Sergipe, organizadas no movimento sindical e nos movimentos sociais, vão ocupar a Pça dos Mercados no Centro de Aracaju, no próximo sábado, dia 4 de dezembro, das 9h às 11h da manhã, para gritar: Fora Bolsonaro!
Durante a manifestação serão arrecadados absorventes e alimentos para serem doados às mulheres em condição de vulnerabilidade social.
A Plenária de organização do protesto aconteceu no dia 27/11 e foi conduzida pela vice-presidenta da Central Única dos Trabalhadores (CUT Sergipe), IvoniaFerreira.
Fome e Machismo
A população brasileira foi jogada de volta ao Mapa da Fome por este governo desumano e as mulheres de todo o País vem sofrendo diariamente os efeitos do desemprego, do preço alto dos alimentos, do preço do gás de cozinha e da carestia em geral que resulta na falta de comida na mesa. Bolsonaro é o responsável por esta política econômica insensível e que gera mais fome e desigualdade no Brasil.
O assassinato de mulheres cresceu na pandemia, assim como todos os tipos de agressões físicas, sexuais e violência doméstica. O conservadorismo e a cultura machista autorizam toda violência e assassinatos de mulheres diariamente.
O projeto político desumano e machista do governo Bolsonaro e de outros governos de direita reforçam preconceitos e a violência cotidiana contra a mulher brasileira. Por isso, o dia 4 de dezembro vai levantar a bandeira feminista de luta pela derrota do machismo na política, responsável por perpetuar a desigualdade de gêneros e negar oportunidades de vida decente, sem violência, às mulheres.
Mulheres no Poder
Na construção coletiva da manifestação, a dirigente nacional da CUT e presidenta do SINTESE (Professores), Ivonete Cruz, falou sobre o golpe machista que acusou sem provas e tirou a presidenta Dilma do poder. "Tudo isso que vivemos, a volta da fome, o retrocesso democrático, o retrocesso machista, começou com o impeachment de Dilma. Tivemos a primeira mulher presidenta do Brasil vítima de um golpe porque neste País o machismo não aceita a mulher com poder de mando", alertou.
A secretária da Mulher Trabalhadora da CUT Brasil, Juneia Batista, vem a Sergipe participar da manifestação.
Cláudia Oliveira, secretária da Mulher Trabalhadora da CUT Sergipe, aposta na força do movimento. "A união das mulheres é muito importante neste momento de tanta exclusão, fome e desespero. Precisamos fortalecer nossa esperança e união para lutar por um projeto político nacional que não reproduza o machismo, mas que combata o machismo dando opotunidade às mulheres".
O ato está sendo construído por mulheres sergipanas organizadas na CUT, SINTESE, SINTUFS, SINDIJOR, SINDIJUS, ADUFS, Movimento Camponês Popular, MOTU, PSOL, Resistência Feminista, Resolução Solidária, Mandata da vereadora Linda Brasil, SINDOMESTICO, MTST, Fogo no Pavio, PCB, Juventude do PT/AE, Movimento dos Pequenos Agricultores, MST, SINASEFE, CTB e UGT.