Escrito por: CUT Sergipe
A Central Única dos Trabalhadores CUT/Sergipe manifesta repúdio à decisão política da senadora Maria do Carmo (PP) que na noite da última quarta-feira, dia 7 de dezembro, votou contra a PEC dos Pobres (PEC da Transição).
Para o presidente da CUT Sergipe, qualquer parlamentar que pensa no povo pobre de Sergipe e do Brasil não podia ter votado contra esta Proposta de Emenda à Constituição que garante verba pública para combater a situação de fome e miséria na qual se encontram tantas famílias brasileiras.
Apenas 16 senadores de todo o Brasil tiveram esta atitude mesquinha de votar contra a PEC dos Pobres, aprovada por 64 senadores, e que obteve 16 votos contrários no 1° turno e 13 votos contrários no 2° turno de votação.
A PEC dos Pobres voltará a ser votada na próxima quarta-feira, dia 14 de dezembro, na Câmara dos Deputados. Caso seja aprovada, a PEC dos Pobres, também conhecida como PEC da Transição, permitirá o retorno do Bolsa Família para amenizar o problema da fome no país.
Desta forma, o Governo Federal terá condições de bancar Bolsa Família de R$ 600 com adicional de R$ 150 por criança de até 6 anos. Além de aumento do salário mínimo acima da inflação, a expectativa é de que haja um investimento de R$ 2,8 bilhões para o reajuste dos servidores públicos do Executivo, R$ 16,6 bilhões em políticas de saúde como o Farmácia Popular, entre outros programas sociais para o povo pobre do Brasil.
O Estado de Sergipe, assim como os demais estados nordestinos que ainda estão padecendo com altos índices de fome e miserabilidade, só tem a ganhar com a aprovação da PEC dos Pobres. Portanto é inaceitável que qualquer parlamentar sergipano, independentemente do viés partidário, decida votar contra esta PEC.
Assim o movimento sindical seguirá vigilante e atento para denunciar os parlamentares de Sergipe que decidirem votar contra a população.