Escrito por: Secretaria da Mulher Trabalhadora CUT/SE

Nota Pública contra o feminicídio em Sergipe

A última vítima do feminicídio em Sergipe incentivado pela cultura machista foi a professora Caroline Araújo Hardman, algemada e baleada pelo ex-marido, o policial civil Elinaldo Cabral Dantas. O crime chama a atenção para a necessidade urgente de ação efetiva contra o feminicídio em Sergipe.

Os casos de feminicídio se repetem porque não existe uma política de segurança pública eficaz. Portanto, as mulheres estão pagando com a própria vida pela ineficiência e inércia da gestão quando o assunto é a cultura machista e suas consequências mais danosas.

Contra o silêncio e a omissão dos poderes públicos, a Secretaria da Mulher Trabalhadora da CUT Sergipe vem a público repudiar a falta de sensibilidade com as famílias destruídas pelo ódio machista e vem cobrar que ações preventivas sejam tomadas para evitar que outras mulheres sejam vítimas do feminicídio em Sergipe.

De acordo com dados divulgados pela Secretaria de Estado da Segurança Pública de Sergipe (SSP/SE) na imprensa sergipana, em 2021 foram contabilizados 20 feminicídios; em 2022 foram 19 feminicídios e em 2023 foram 16 feminicídios. São números que representam a situação máxima de violência machista contra a mulher, uma realidade que precisa mudar com urgência.