Nova diretoria da CUT/SE se reúne por 2 dias para planejar o quadriênio

Com foco nos quatro anos de luta pela frente, a nova diretoria da Central Única dos Trabalhadores (CUT/SE) iniciou nesta sexta-feira (17/1), em sua sede em Aracaju, o planejamento para o quadriênio que se estende por dois dias, concluindo no sábado, dia 18/1.

Segundo Roberto Silva, presidente da CUT/SE, o objetivo do planejamento é discutir as deliberações do 13º CONCUT (Congresso Nacional da CUT) e do 14º CECUT (Congresso Estadual da CUT) e, deste ponto de partida, deliberar ações práticas, táticas de luta para atender ao que foi deliberado.

“Pretendemos aqui buscar caminhos para os avanços na luta de classes. Temos desafios importantes para superar. É preciso trazer para a luta os trabalhadores que estão numa situação de precarização, terceirizados, uberizados, desempregados, para que lutem por direitos e políticas públicas. Esta é uma agenda fundamental da CUT neste momento”, explicou o professor Roberto.

No segundo ano do governo Bolsonaro, que chegou ao poder após um golpe machista contra a presidenta Dilma Houssef (PT), não são poucos os desafios a serem enfrentados pelo movimento sindical.

Vice-presidente da CUT/SE, Ivônia Ferreira afirmou que necessariamente a luta para os próximos quatro anos terá um recorte de gênero em todas as secretarias. “A gente quer fortalecer o ‘Ele Não’. Aqui temos várias secretarias compostas por mulheres que lutaram contra a eleição do coiso e lutam contra este governo opressor. Estamos planejando o enfrentamento ao governo Bolsonaro. Somos uma central sindical composta de homens e mulheres trabalhadoras. A CUT/SE com a sua luta tem feito história para além do nosso estado, conquistou visibilidade nacional e acredito que nesta gestão iremos fortalecer a CUT Sergipe mais ainda”, avaliou a vice-presidente Ivônia Ferreira.