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Pressione Rodrigo Valadares e Yandra Moura a retirarem apoio à PEC 38

Através do site napressao.org.br dialogue diretamente com cada parlamentar do seu estado para alertar sobre o desmonte dos serviços públicos que vai prejudicar toda a população brasileira

Publicado: 11 Novembro, 2025 - 14h08 | Última modificação: 11 Novembro, 2025 - 14h17

Escrito por: CUT Sergipe

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Com a assinatura e apoio de 171 deputados federais, a reforma administrativa, através do Projeto de Emenda Constitucional (PEC 38), começou a tramitar na Câmara dos Deputados no dia 24 de outubro.

A proposta que vai destruir o serviço público no Brasil obteve o apoio e assinatura de três deputados federais de Sergipe. No entanto, atendendo à pressão popular, o deputado Thiago de Joaldo retirou sua assinatura do texto que manifesta apoio à tramitação da PEC 38.

Para dialogar e pressionar os deputados federais Rodrigo Valadares e Yandra Moura, a população de Sergipe deve acessar o site napressao.org.br ; escolher os parlamentares do seu estado; selecionar o canal (e-mail, WhatsApp, Facebook, Instagram ou X) e enviar sua mensagem; repita quantas vezes quiser — cada pressão conta! E em todo o Brasil a resistência contra a reforma administrativa já provoca efeitos no Parlamento.

O Na Pressão é uma ferramenta democrática para que a população fale diretamente com quem vota as leis. A palavra de ordem é “Diga não à PEC 38/2025. Defenda o serviço público. Sem estabilidade, não há serviço público de qualidade. Sem serviço público, não há direitos”.

Por que ser contra a reforma administrativa

A chamada “reforma administrativa” é um pacote de retrocessos. Em vez de combater privilégios, ela fragiliza carreiras, reduz salários e abre caminho para perseguições e terceirizações.

Entre os principais pontos criticados estão:

  • Fim da estabilidade e perseguição política: cria vínculos temporários e amplia contratações precárias, facilitando demissões arbitrárias.
  • Avaliação punitiva: permite demitir servidores sem ampla defesa e limita o direito de greve e a atuação sindical.
  • Congelamento e rebaixamento salarial: reduz remunerações iniciais, extingue licenças e adicionais, e cria metas individuais de produtividade.
  • Teto de gastos e arrocho fiscal: impõe limites de despesa a estados e municípios, restringindo reajustes e concursos.
  • Terceirização e vínculos precários: autoriza contratos temporários de até 10 anos, enfraquecendo vínculos públicos e estimulando privatizações.

 O povo brasileiro não aceita o desmonte do Estado

A rejeição popular à reforma é massiva. A enquete pública aberta pela Câmara dos Deputados sobre a PEC 38/2025 recebeu até o momento 66,2 mil votos, e 96% dos participantes discordam totalmente da proposta. Apenas 1% declarou apoio.

Os comentários reforçam o repúdio à tentativa de enfraquecer o Estado e transferir o controle do serviço público a interesses políticos.

Com informações da CUT Brasil