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Professoras e professores da Rede Estadual de Ensino paralisam na terça, dia 12

Publicado: 09 Novembro, 2024 - 10h28 | Última modificação: 09 Novembro, 2024 - 10h34

Escrito por: Assessoria de Comunicação

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Durante a nossa XVIII Conferência Estadual de Educação, aconteceu assembleia unificada das professoras e professores da Rede pública de Sergipe. A assembleia ocorreu na tarde da quinta-feira, dia 7.

Na Rede Estadual de Ensino, professores e professoras decidiram paralisar suas atividades na próxima terça-feira, 12.

A categoria fará ato no Calçadão da Rua João Pessoa, em frente à Caixa Econômica, em Aracaju, às 8h. O ato será marcado pela denúncia da política do Governo Fábio Mitidieri que desrespeita e criminaliza professoras e professores, a partir de avalições e premiação excludentes e pela solidariedade da sociedade à luta da nossa categoria e do nosso Sindicato que vem sendo sistematicamente perseguido, como explica o presidente do SINTESE professor Roberto Silva.

“O nosso objetivo é denunciar esta política do Saese e da Educação Nota 10 que exclui, desrespeita e criminaliza professoras, professores e escola. E ao mesmo tempo solidariedade da sociedade a ofensiva do Governador contra as professoras e professores e contra o SINTESE. A nossa luta segue firme e forte no final do ano na busca por reabertura de uma negociação efetiva com nossa categoria”, afirma o presidente do SINTESE

Encaminhamentos de luta

Na próxima semana, quando acontece a paralisação das professoras e professores da Rede Estadual, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) irá realizar o Sistema de Avaliação da Educação Básica de Sergipe (Saese).

Por isso, o ato do dia 12 será marcado pela resistência o Saese, por ser um modelo de avaliação externa que está focada nos resultados de provas padronizadas, elaboradas totalmente fora do contexto escolar e que estão alheias a realidade socioeconômica das famílias dos estudantes, que desconsidera a precariedade da infraestrutura dos prédios escolares e que ignora a carência dos insumos básicos para o desenvolvimento do ensino e da aprendizagem.

Outras entidades sindicais e movimentos sociais também participarão do nosso ato para demonstrar solidariedade ao SINTESE, diante da perseguição do Governo do Estado e do judiciário a esta entidade e aos ataques aos direitos das professoras e professores.

Inclusive, logo após a assembleia, professoras e professores, deixaram a plenária no Iate Clube e seguiram em passeata até o Tribunal de Justiça de Sergipe (TJSE) para cobrar que o poder judiciário ouça também o SINTESE, exercendo o dever de mediação de conflitos, antes de decretar, de forma injusta, as ilegalidades de nossas paralisações, ouvindo apenas o lado do Governo do Estado.

Ficou decidido também durante a assembleia pelas professoras e professores da Rede Estadual:

– Indicativo de greve por tempo indeterminado, no início do ano letivo de 2025, caso não haja reabertura de canal de diálogo e negociação efetiva, por parte do Governo de Estado, com o SINTESE, para atendimento das pautas de reivindicação do magistério estadual. Uma assembleia será realizada na primeira semana do ano letivo de 2025 para deliberar sobre a greve e demais encaminhamentos de luta;

– Participação do ato do dia 20 de novembro (Dia da Consciência Negra), às 16h, em Aracaju. O ato será uma passeata da Rua Geruzinho até a Moloca;

– Fazer Nota de Repúdio a forma como o Governo do Estado optou em pagar a premiação do programa Educação Nota 10, que gerou um alto desconto de Imposto de Renda para as professoras e professores premiados;

– Curso de formação sobre os impactos da avaliação externa Saese e estratégias de resistência;

– Ato de final de ano do SINTESE, no dia 20 de dezembro. Ato tradicional, que acontece todos os anos no qual professoras e professores das redes estadual e municipais conferem notas a gestão de prefeitas, prefeitos e do governo do estado diante de suas políticas e gestões da educação.