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Professores aprovam continuação da paralisação e luta do Magistério estadual

Publicado: 22 Maio, 2024 - 17h44 | Última modificação: 22 Maio, 2024 - 17h50

Escrito por: Iracema Corso

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A greve do magistério vai continuar. Contra a criminalização da luta sindical e por melhorias na rede estadual de educação pública de Sergipe, as professoras e os professores aprovaram por unanimidade, em assembleia geral, na porta do Palácio dos Despachos, a continuidade da paralisação seguindo o cronograma de mobilização e luta nos dias 22, 23 e 24 de maio.

Durante a manifestação em defesa da educação pública, o presidente do SINTESE e da CUT/SE, Roberto Silva, recebeu a intimação da Justiça de Sergipe determinando multa em caso da continuidade da paralisação. Roberto Silva colocou para votação a definição da continuidade da greve e todos os professores e as professoras presentes decidiram que a paralisação vai continuar.

A vice-presidenta da CUT/SE, Caroline Rejane Santos, agradeceu a firmeza e a garra das professoras/es presentes que estão construindo uma paralisação forte e resistente contra toda tentativa de perseguição e intimidação através da proibição do direito de greve, que é assegurado constitucionalmente.

“Trago a solidariedade dos demais sindicatos filiados à CUT a esta luta do magistério da rede estadual. Quero parabenizar a todos que vieram e aos que não estão aqui, mas estão paralisados. É muito importante resistir. O assédio tem sido pesado. Nós que somos servidores efetivos não conseguimos acompanhar a força da pressão sobre o trabalhador contratado. Não é dito que o trabalhador será demitido se aderir à greve, mas a ameaça fica nas entrelinhas. É preciso que haja denúncia do assédio, e é preciso reagir com muita união. Eu desejo força para o magistério público estadual e que os professores venham para os atos, para a luta coletiva que conquista a vitória”, declarou Caroline Santos.

Esta quarta-feira, dia 22 de maio, é uma data marcada pela luta acirrada do magistério de Sergipe e de 15 categorias de servidores públicos municipais de Aracaju que lutam por valorização e por condições mínimas de trabalho.

Os professores organizados no SINTESE estão construindo 3 dias de paralisação e luta contra a desvalorização dos professores, contra a perda de direitos; por condições de trabalho, contra a precariedade nas escolas e para que o Governo do Estado atenda a uma série de reivindicações levantadas pelo magistério.

Acesse o site do SINTESE e confira a programação de luta para esta quinta e sexta-feira, dias 23 e 24 de maio.