Escrito por: Elisângela Valença
Diretora da CUT Sergipe foi ao MPSE lutar pelos salários de Maruim, que ainda não foram pagos
A saga pelo recebimento dos salários de setembro na cidade de Maruim continua. Apesar do que foi acordado em reunião entre os trabalhadores e trabalhadoras e a gestão municipal, de que aqueles servidores que não optaram pelo absurdo de fazer empréstimos para receber salário, receberiam seus valores normalmente, muitos seguem sem salário.
Por conta desse atraso, a CUT Sergipe, representada pela diretora Emanuela Pereira, e servidores municipais, representados pelo agente de endemias, Otoniel Bispo Junior, e pela trabalhadora de serviços gerais, Adriana Santos, estiveram no Ministério Público para pedir uma intervenção dos promotores para garantir os pagamentos dos salários do município.
“É absurdo que já estamos no final de outubro e ainda tenha servidor sem o salário de setembro. Fizemos contato com a gestão do prefeito Gilberto Maynard, que não nos deu retorno. Por isso, procuramos o Ministério Público”, disse Emanuela.
Há 60 dias, o agente Otoniel começou a cobrar que essa ideia de empréstimo não fosse à frente. Diante da intransigência da prefeitura, ele buscou o reforço da CUT Sergipe para encampar esta luta em defesa do trabalhador e garantir o pagamento dos salários sem que houvesse a necessidade de se fazer empréstimos pessoais. Pouco mais de 20 servidores ainda estão sem receber e a luta segue firme.
A dirigente voltou a criticar o disparate da ação da gestão municipal de fazer servidores e servidoras tomarem empréstimos para poderem ter o salário que lhes é devido. “Esta proposta é vergonha, é imoral. Já são quase 60 dias e o prefeito ainda não compreendeu que nenhum trabalhador tem que obrigação de fazer empréstimo para receber seu pagamento. Salário é direito e é obrigação de gestores e empregadores garanti-lo”, destacou.
A luta continua e a CUT Sergipe e trabalhadores e trabalhadoras seguem atentos.