Escrito por: Iracema Corso
Para fechar o mês de Setembro com luta, neste sábado, a partir das 8h da manhã, no dia 25/9, o município de Poço Verde vai construir o Grito dos Excluídos e das Excluídas. A concentração será na Feira Livre, próximo à CECAF. Todos convidados a participar desta ação de luta contra a exclusão social, pelo Fora Bolsonaro, em defesa da democracia, dos serviços públicos, dos direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras do campo e da cidade.
Secretário da Central Única dos Trabalhadores (CUT Sergipe), dirigente do SINDISERVE Poço Verde e da FETAM (Federação dos Servidores Públicos Municipais do Estado de Sergipe), João Fonseca destacou a importância dos serviços públicos para a população de Poço Verde.
“Temos esta oportunidade de ir às ruas de Poço Verde para protestar contra o desmonte do serviço público, contra a Reforma Administrativa. Será a hora em que a população de Poço Verde unida vai cobrar a conta das ações maléficas do governo Bolsonaro. Principalmente a ‘Deforma’ da Previdência e a ‘Deforma’ Administrativa. A sociedade tem a oportunidade de lutar pelos seus direitos, pela garantia do serviço público e pelo direito à aposentadoria”, afirmou João Fonseca.
A luta contra a cobrança da taxa do lixo e minimamente pelo direito à isenção da população carente é outro ponto do protesto. “O assunto está em discussão na Câmara Municipal de Poço Verde. Lutamos para que a população carente esteja isenta e não fique excluída do direito a este serviço público”, informou João.
Trabalhadores do campo também estão na construção do Grito. Segundo João Fonseca, o Sindicato Rural de Poço Verde fará uma reunião para discutir o prazo de contrapartida do Seguro Safra. “Trabalhamos uma forma da sociedade se envolver nesta luta. No sábado haverá reunião no sindicato rural, o assunto é o prazo da contrapartida do Seguro Safra. É inaceitável que os trabalhadores rurais de Poço Verde não tenham direito ao Seguro Safra”, ressaltou o dirigente sindical João.
O Grito dos Excluídos e das Excluídas de Poço Verde é construído pelo movimento sindical e pelos movimentos sociais de Sergipe.