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Servidores do Conselho de Veterinária paralisam por melhorias no Acordo Coletivo

Com paralisação e protesto na sede do Conselho, a categoria cobrou valorização no Acordo Coletivo de Trabalho que está sendo negociado

Publicado: 10 Maio, 2025 - 12h36 | Última modificação: 10 Maio, 2025 - 12h47

Escrito por: Iracema Corso

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Na manhã da sexta-feira, dia 9 de maio, o Sindicato dos Servidores em Conselhos e Ordens de Fiscalização Profissional e Entidades Coligadas e Afins do Estado de Sergipe (SINDISCOSE), filiado à Central Única dos Trabalhadores (CUT-SE), protestou por valorização dos servidores do Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV-SE).

No mesmo dia, aconteceram a posse da nova diretoria que está à frente do CRMV-SE e uma nova reunião com as lideranças sindicais para discutir avanços na proposta do Acordo Coletivo de Trabalho de 2025.

A data base dos trabalhadores é o dia 1º de maio. Mas a proposta inicial do CRMV-SE teve rejeição unânime na última assembleia realizada pelo SINDISCOSE. Os pontos mais criticados da proposta inicial feita pelo CRMV-SE foram:

* Reajuste abaixo da inflação
* Auxílio creche e educação negados completamente
* Auxílio-alimentação abaixo da cesta básica de alimentos, aumento de apenas R$ 30 reais
* Auxílio saúde de apenas R$ 170

Avanços Conquistados pela Luta

O presidente do SINDISCOSE, Igor Fernando Acioly S. Baima, afirmou que o avanço da reunião que aconteceu com a diretoria do CRMV-SE na sexta-feira foi o compromisso de reavaliar a proposta e até o próximo mês fechar a situação.

“O CRMV-SE tem 1.830 profissionais da medicina veterinária registrados e aproximadamente 1.600 empresas cadastradas uma receita que garante plenas condições de valorizar os servidores. Se não conseguirmos alcançar avanços, vai ter greve”, declarou Igor Baima.

Os dirigentes do SINDISCOSE defendem que seja conquistado pelo menos o pagamento de um vale alimentação de R$ 600, um auxílio saúde de R$ 300 e o desconto do auxílio transporte em 3%, pois o CRMV-SE trata-se de uma autarquia que terminou 2024 com R$ 854 mil em caixa, portanto, tem plenas condições de valorizar os 10 trabalhadores que fazem o Conselho funcionar.