Escrito por: Iracema Corso
CUT avalia de forma positiva o avanço da luta por valorização dos trabalhadores da saúde. A resistência conquistou o primeiro passo para retomar a negociação de fato e melhorar remuneração dos trabalhadores
Vigília na porta da Secretaria de Estado da Saúde(SES), na manhã desta terça-feira, dia 22 de junho, acompanhou a reunião marcada com a secretária Mércia Feitosa para tratar do Auxílio Alimentação – um direito que consta no Acordo Coletivo dos Trabalhadores da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS).
Dirigentes sindicais do SINDASSE (Assistente Social), CUT (Central Única dos Trabalhadores) e SINTASA (Trabalhadores da Saúde) foram recebidos pelo representante da SES que apresentou a proposta de pagar o Auxílio Alimentação aos trabalhadores da FHS no valor de R$ 600,00. Ficou acordado que a proposta oficial será enviada aos sindicatos na próxima sexta-feira, dia 25 de junho, para que na próxima semana seja avaliada em assembleia geral pelas diferentes categorias de trabalhadores.
Também ficou definido que será criada uma Comissão com a representação de cada sindicato para discutir o ACT - Acordo Coletivo de Trabalho, além da revisão salarial do PER e PCCV.
Janaína Silva, dirigente do SINDINUTRISE/SE, ressaltou que todos os profissionais da saúde são importantes e é inadmissível que muitos estejam recebendo hoje uma remuneração menor do que aquela que recebiam quando foram contratados.
“Estamos aqui junto aos demais sindicatos, em busca da valorização. Hoje o profissional da saúde, o nutricionista inclusive, vem sendo destratado diante desta pandemia. Nosso trabalho é importante na recuperação, no tratamento do paciente e, diante de uma conjuntura tão difícil, estamos há 7 anos sem aumento do salário e sem o reajuste da inflação. Muitos dos nossos colegas estão recebendo menos do que quando entraram. É preciso evidenciar a precarização da saúde e esperamos que o Governo seja sensível à nossa luta”, afirmou a nutricionista e dirigente sindical Janaína.