MENU

Sindicatos discutem com SES pagamento do adicional de 40% de insalubridade

Trabalhadores da saúde enfrentam 5 meses de Covid-19, 8 anos sem reajuste salarial e ainda lutam para receber a insalubridade no grau máximo

Publicado: 23 Setembro, 2020 - 16h02 | Última modificação: 23 Setembro, 2020 - 16h14

Escrito por: Iracema Corso

notice

Na tarde da última terça-feira, dia 22/9, dirigentes da Central Única dos Trabalhadores (CUT/SE), do SINDASSE (Assistentes Sociais), do SINDIPREV/SE (Previdenciários), do SINTRAFA (Fisioterapeutas) e do SINDINUTRISE (Nutricionistas e Técnicos em Nutrição) se reuniram com a secretária de Estado da Saúde, Mércia Feitosa, e sua equipe para discutir sobre o pagamento do adicional por insalubridade no grau máximo de 40% para os trabalhadores da saúde que há cinco meses vem se expondo à Covid-19 nas unidades de atendimento à população.

A Secretaria de Estado da Saúde não apresentou a resposta referente ao estudo de viabilidade financeira para arcar com o pagamento do adicional de insalubridade no grau máximo aos trabalhadores da saúde e se comprometeu em apresentar dentro de alguns dias.

Na ocasião, todos os dirigentes sindicais presentes reafirmaram a necessidade do pagamento do adicional por insalubridade no grau máximo de 40% a todos os trabalhadores que estão nas unidades de saúde se expondo à contaminação por Covid-19 há cinco meses.

A Ação Civil Pública movida pelo MPT (Ministério Público do Trabalho) exigindo o pagamento do adicional por insalubridade foi mencionada durante a reunião, assim como a necessidade de diálogo entre representações sindicais e o MPT para definir uma proposta de consenso junto à SES.

Sem direito a férias nem licença, além de sofrerem a pressão psicológica de verem os colegas de profissão adoecendo e alguns inclusive chegando a óbito, contaminando familiares – desde março, os trabalhadores estão vivendo muito angustiados diante da batalha contra a pandemia. Esses mesmos trabalhadores da saúde de Sergipe amargam oito anos sem reajuste, sem valorização e sem estímulo profissional diante do grave cenário enfrentado diariamente.