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Sindicatos lutam pelo serviço público e contra a Reforma Administrativa

Manifestação reuniu centrais sindicais na luta pela valorização de servidores públicos e obteve apoio de sindicatos e parlamentares

Publicado: 28 Julho, 2021 - 19h31 | Última modificação: 28 Julho, 2021 - 19h48

Escrito por: Iracema Corso

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‘Por que não valoriza quem atende o povo de Sergipe?’, questionaram trabalhadores durante o protesto ‘Em Defesa dos serviços públicos, contra a Reforma Administrativa de Bolsonaro e por valorização das servidoras e servidores’, na manhã desta quarta-feira, dia 28 de julho, no Calçadão da João Pessoa, no Centro de Aracaju. O ato foi construído pela CUT, CTB, CSP Conlutas e pelo Fórum em Defesa dos Servidores Públicos de Sergipe.

O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT/SE), Roberto Silva, falou sobre os efeitos negativos da Reforma Administrativa contra o serviço público e os servidores públicos.

“A Reforma Administrativa legaliza os esquemas de ‘rachadinha’ e de corrupção, além de dificultar o concurso público e facilitar a contratação por ‘indicação política’, o que significa a volta dos ‘trens da alegria’. Quem denuncia os esquemas de corrupção são os servidores concursados, que têm estabilidade. O fim da estabilidade dos concursados vai acabar com as denúncias de corrupção. Os defensores da corrupção querem esta Reforma Administrativa, pois será mais fácil desviar o dinheiro do povo brasileiro, praticar a corrupção, sem que haja fiscalização”, explicou Roberto Silva.

 

Valorização dos Servidores Públicos

Outro alerta dos sindicatos à população é que através da Reforma Administrativa e com a privatização do serviço público, a qualidade na prestação deste serviço ficará comprometida, além do custo alto da terceirização.

O protesto também denunciou a desvalorização dos servidores públicos federais, municipais e estaduais. ‘Cadê a revisão, governador? É direito constitucional!’, questionaram os sindicatos com faixas de protesto.

Segundo Roberto Silva, presidente da CUT/SE, os servidores seguem desvalorizados por falta de vontade política.

“O governo Belivaldo tem R$ 330 milhões para valorizar os servidores estaduais e o prefeito de Aracaju Edvaldo Nogueira tem R$ 150 milhões para valorizar os servidores. Então não é falta de recurso. O arrocho salarial de 9 anos do governo Belivaldo e 6 anos da gestão de Edvaldo acontece por vontade política. Eles não querem valorizar os servidores que atendem à população. Assim como os governos Temer e Bolsonaro vem massacrando os servidores federais a cada ano”, alertou Roberto Silva.

O ato público contou com a presença dos representantes da CUT, CTB, Conlutas, Dieese e das entidades sindicais cutistas Fetam, Sintese, Sindijus, Sindijor, Sindipema, Sindiserve Canindé, Sindiserv Poço Verde, Sindibrito e Sindiserve Glória. Também participaram da manifestação dirigentes da ASSIBGE, Adufs, Sintufs, Sindifisco, o deputado estadual Iran Barbosa (PT) e as vereadoras de Aracaju Ângela Melo (PT) e Linda Brasil (Psol).