Escrito por: SINDIJOR/SE
O presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Sergipe (Sindijor/SE), Milton Alves Júnior, foi recebido na manhã desta sexta-feira, 25, pelo governador Fábio Mitidieri, para dialogar sobre problemas trabalhistas enfrentados por profissionais do Jornalismo com atuação, sobretudo, na Fundação Aperipê (televisão, assessoria e rádio).
O encontro ocorreu no Museu da Gente Sergipana, em Aracaju, e contou com a participação do presidente do Sindicato dos Radialistas, Alex Carvalho, do secretário de Estado da Casa Civil, Jorginho Araújo, e da presidente da Fundação Aperipê, Antônia Amorosa.
Diante das denúncias indicando incompatibilidade salarial – com base na convenção coletiva dos Jornalistas e Radialistas –, o chefe do Poder Executivo Estadual informou que, na discussão interna a ser realizada este ano para tratar da reformulação estrutural de cargos e salários, vai propor a instituição dos cargos específicos para cada área dos comunicadores. O Projeto de Lei, sendo encaminhado e aprovado pelos deputados estaduais, permitirá que nenhum Jornalista receba vencimentos mensais abaixo do piso. A construção desta proposta deve reunir as entidades sindicais, juntamente com o procurador-geral do Estado, Carlos Pinna de Assis.
“Aproveitamos a realização do terceiro ‘Café ponto Gov’, para, logo após a entrevista coletiva com os colegas Jornalistas e Radialistas, poder apresentar ao chefe do Executivo Estadual o cenário difícil enfrentado pela classe trabalhadora. Por deliberação do governador Fábio Mitidieri, e apoio do secretário Jorginho, já na próxima semana uma reunião deve acontecer juntamente com o procurador Carlos Pina. É possível que estejamos, finalmente, construindo o caminho da recuperação da Fundação Aperipê”, destacou o presidente sindical.
Para jornalistas contratados por intermédio de empresa terceirizada, houve deliberação por mudança na estrutura. “Diante da presidente Antônia Amorosa, o governador determinou que empresas terceirizadas, que contratam jornalistas e não estão respeitando a nossa convenção coletiva, devem ser acionadas para ajustar o contrato e reparar o erro”, completou Milton Júnior.