SINDSOCORRO cobra máscara contra Covid e EPIs para terceirizados
Publicado: 31 Janeiro, 2022 - 10h01 | Última modificação: 31 Janeiro, 2022 - 10h57
Escrito por: Iracema Corso
Para denunciar a falta de máscaras de proteção contra a Covid-19 e a falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para os trabalhadores e trabalhadoras, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Nossa Senhora do Socorro (SINDSOCORRO) entrega nesta semana uma notificação à Secretaria Municipal de Educação de Nossa Senhora do Socorro.
A denúncia resulta de visitas realizadas pela direção do SINDSOCORRO em escolas e creches do município de Nossa Senhora do Socorro, na quarta-feira, dia 26 de janeiro. Segundo o sindicato, as empresas terceirizadas, que trabalham com limpeza e prestam serviços a Secretaria Municipal de Educação, não disponibilizaram máscaras contra a Covid, nem luvas e botas para a execução segura dos serviços.
O SINDSOCORRO aponta que as empresas não estão cumprindo as determinações da Norma de Segurança e Medicina do Trabalho (NRs), pois os trabalhadores não receberam treinamentos admissionais e nem periódicos, que tem por objetivo garantir a execução de suas atividades com segurança. Além disso, os Equipamentos de Proteção Individuais (EPIS) são cedidos pelas escolas e não pela empresa como determina a legislação, que é de obrigação da empresa contratante fornecer.
Para José Elias, dirigente do SINDSOCORRO, esse assunto não pode ser negligenciado em meio a um novo surto de Covid-19 que estamos enfrentando em Sergipe com a descoberta de 1000 novos casos por dia.
“A Prefeitura deveria cumprir a Constituição e realizar imediatamente concurso público para o provimento destes cargos. Enquanto isso, é o papel da Prefeitura fiscalizar a empresa terceirizada para que ela cumpra seu papel, distribua EPIs aos funcionários e faça treinamento sobre o uso dos equipamentos de proteção. Se a máscara descartável contra a Covid só pode ser usada por 2 horas e depois deve ser trocada, os trabalhadores precisam ter esta informação e as máscaras em quantidade suficiente para que as crianças e os funcionários estejam protegidos”, afirmou Elias.
Os dirigentes sindicais ressaltam que, em Nossa Senhora do Socorro, não existe uma unidade de saúde específica para atendimento de casos de síndrome gripal, sendo atendidos os suspeitos de síndrome gripal junto aos demais pacientes que buscam atendimento clínico.
De acordo com os trabalhadores, o SINDSOCORRO fará novas visitas em outras creches e escolas do município.
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