Escrito por: Iracema Corso

Trabalhadoras de Sergipe se reúnem para discutir construção da Marcha das Margaridas

No município de São Cristóvão, no Centro de Treinamento Sindical Rural (CENTRESIR), a Comissão Ampliada da 7ª Marcha das Margaridas se reuniu, no dia 15 de março, para discutir arrecadação, mobilização e formação política das mulheres trabalhadoras do campo, da floresta e das águas.

Estiveram presentes as representantes da FETASE, CUT, SINDOMÉSTICO/SE, MMC, Educampo, Casa da Doméstica, SINTESE, ASA, MMTR/NE, Resea, MMS/CPP, APMPM, Associação de Mulheres na Pesca, Sindicatos dos Trabalhadores Rurais Agricultures e Agricultoras Familiares de Malhador, Feira Nova, Malhada dos Bois, Graccho Cardoso, Japaratuba, Nossa Senhora Aparecida, de Tobias Barreto e a Gabineta Popular Deputada Linda Brasil.

Maria Moura, agricultora famíliar e secretária de Meio Ambiente da CUT Sergipe , avaliou que a reunião foi bem produtiva.

“Ouvimos informes importantes para a organização da Marcha das Margaridas. Tem uma comissão eleita para distribuir ofícios e projetos com objetivo de arrecadar recursos para viabilizar a Marcha das Margaridas. Nosso plano é levar 25 ônibus de Sergipe para Brasília em agosto. A comissão está tentando marcar uma reunião com Fábio Mitidieri. Teremos uma formação de base por pólo sindical rural a partir do Caderno Base de Texto da Marcha das Margaridas. As parceiras vão participar desta formação que começará no dia 19 de abril”, explicou Maria Moura, dirigente da CUT Sergipe.

Quitéria dos Santos, dirigente da CUT Sergipe e do SINDOMÉSTICO/SE, reforçou a importância do Estado de Sergipe marcar forte presença na Marcha das Margaridas. “Muitas trabalhadoras domésticas vieram do campo, moravam no inteior do Estado e por falta de condições mínimas de sobreviver no campo, migraram para a capital de Aracaju para trabalhar como domésticas. A vida da mulher do campo tem que melhorar, por isso a Marcha das Margaridas é tão importante”, afirmou Quitéria dos Santos.