SINTECT/SE lembra de quem aprovou a privatização dos Correios. Através de uma Carta Compromisso, sindicato recebe o apoio de candidatos que concordam em defender a luta dos trabalhadores dos Correios
Nestas Eleições, o Sindicato dos Trabalhadores dos Correios (Sintect/SE), filiado à Central Única dos Trabalhadores (CUT/SE), está cobrando o compromisso dos candidatos na luta por concurso público para os Correios, pois a empresa é superavitária e obteve lucro milionário em 2021, portanto, tem recurso em caixa para contratar mais trabalhadores, diminuir a sobrecarga de trabalho e o desemprego no Brasil.
Segundo o secretário geral do SINTECT/SE, Jean Marcel, os dirigentes sindicais e trabalhadores dos Correios sabem a importância da empresa para a integração nacional, na soberania do País e por isso também cobram mais participação de trabalhadores no Conselho Administrativo da empresa dos Correios com o objetivo de efetivar melhorias na prestação de serviços oferecidos pela população.
“Queremos a reabertura das agências dos Correios que foram fechadas e a contratação de funcionários para a empresa. Ter só um trabalhador na composição do Conselho Administrativo dos Correios não adianta muito. Precisamos de um Conselho Administrativo formado por trabalhadores. E para conquistar estes avanços é necessário a interlocução nacional, representantes no congresso Nacional, no Governo de Sergipe, políticos que defendam a luta dos trabalhadores dos Correios”, afirmou Jean Marcel que também é dirigente da CUT/SE.
A Carta Compromisso dos trabalhadores dos Correios ainda aborda os direitos perdidos por trabalhadores dos Correios no Acordo Coletivo de 2020. Eram mais de 80 cláusulas e depois do Governo Bolsonaro restaram apenas 37 cláusulas. A perda de direitos não foi maior devido à união e luta dos trabalhadores dos Correios.
Quais candidatos apoiam a luta dos trabalhadores dos Correios
Até o presente momento, os candidatos que vão apoiar a luta dos trabalhadores dos Correios e assinaram a Carta Compromisso foram:
É claro que Laércio Oliveira e Fábio Reis que querem se reeleger para o Senado e para a Câmara Federal não devem ter o voto dos trabalhadores dos Correios, pois votaram a favor da privatização dos Correios neste último mandato. "São candidatos que já mostraram que não estão do nosso lado. Foram 4 anos de luta e apreensão neste governo Bolsonaro. O risco do desemprego e a perda de direitos são coisas que os trabalhadores dos Correios não têm como esquecer", afirmou Jean Marcel.
O dirigente sindical informou que a Carta Compromisso continua à disposição dos candidatos que quiserem se comprometer com a luta em defesa dos Correios como uma grande, lucrativa e estratégica empresa do povo brasileiro.