Escrito por: Iracema Corso
Às 8hs da manhã da próxima quinta-feira, dia 5/12, trabalhadores do serviço público municipal e professores organizados no SINTESE vão protestar na porta do Tribunal de Contas de Sergipe pelo pagamento dos salários de dezembro e pelo 13º salário.
A atividade de luta está sendo organizada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), SINTESE e Federação dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal de Sergipe (FETAM).
José Adailton Souza, presidente do Sindiserve-Canindé e secretário Executivo da CUT/SE, garantiu que seu sindicato vai estar presente no protesto.
Adailton Souza falou sobre irregularidades no pagamento do 13º para pagadores do seu município.
“O Sindiserve-Canindé e o SINTESE propuseram que o pagamento do 13º salário fosse efetuado em duas parcelas: na data de aniversário a 1ª parcela e no dia 20 de dezembro a 2ª parcela. Quem faz aniversário até junho recebeu a 1ª parcela, os demais servidores não receberam ainda”, revelou o dirigente sindical.
“Como a Prefeitura tem até o dia 20 de dezembro para efetuar o pagamento do 13º, os servidores, sindicatos e a CUT vão cobrar o cumprimento deste compromisso junto aos servidores. Nós estamos sofrendo com constante atraso de salário. Em Canindé tivemos atraso no pagamento dos salários de setembro e outrubro, por isso é um absurdo a previsão de que haverá atraso no pagamento dos salários de novembro e dezembro. Por isso vamos recorrer aos orgãos fiscalizadores, TCE e Ministério Público. Isso é inaceitável”, afirmou Adailton Souza.
Segundo a presidenta da FETAM e diretora da CUT/SE, Vanessa Ferreira, a federação se fará presente no ato em defesa dos direitos dos servidores.
“Os servidores e servidoras municipais sofrem com a má administração das Prefeituras e assim direitos trabalhistas acabam sendo negados, a exemplo do atraso no pagamento de férias, a possibilidade de atraso de 13º e do pagamento de salários. Por isso o protesto no dia 5 é muito importante para que possamos chamar a atenção do TCE e para que o Tribunal se alie nesta luta pela cobrança do cumprimento dos direitos trabalhistas dos servidores municipais”, afirmou Vanessa Ferreira.
De acordo com o SINTESE, o magistério vai parar nos municípios em que os prefeitos não pagarem o salário de novembro em dia, ou seja, até o dia 29 de novembro, as professoras e professores vão paralisar suas atividades. A decisão foi tomada pela categoria, em assembleia no último dia 19 de novembro.