Escrito por: Iracema Corso
A direita no Brasil tentou instaurar um clima de pânico no País. Pairava a ameaça de que o Dia 7 de Setembro seria uma data em que o fascismo iria vencer a luta por justiça social e que o sangue de manifestantes ia escorrer pelo chão durante os protestos. Mas brasileiras e brasileiros foram às ruas para lutar contra a exclusão social e encheram as avenidas de esperança e união.
Foi assim em Aracaju, no bairro Santos Dumont, de onde saiu o 28º Grito dos Excluídos e das Excluídas de Sergipe. Para cobrar a punição do assassinato de Genivaldo, o protesto saiu da porta da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
A vice-presidenta da CUT/SE, Ivônia Ferreira, comemorou a beleza e a força do ato construído junto com o movimento religioso cristão, movimento sindical e movimentos sociais de Sergipe.
“Neste dia 7 de setembro, o 28º Grito dos Excluídos e das Excluídas concentra a maioria dos sindicatos de trabalhadores de Sergipe. Escolhemos este local de partida, a PRF, como símbolo para expressar que a nossa população não suporta mais tanta violência e tanto ódio no nosso País. Em Sergipe recentemente vimos a forma brutal como a Polícia abordou um homem negro e isso chocou todos nós e gerou revolta internacional. Viemos aqui dizer que vamos lutar contra a fome, contra a miséria e contra quem alimenta o ódio fascista que assola nosso País”, declarou Ivonia Ferreira.
A marcha do 28º Grito dos Excluídos percorreu as ruas do bairro Santos Dumont até a Igreja São Francisco de Assis, com apresentações culturais durante o percurso.