MENU

Mobilização cobra preço justo dos combustíveis e denuncia perigo das privatizações

Publicado: 03 Março, 2021 - 20h47 | Última modificação: 03 Março, 2021 - 21h30

Escrito por: Iracema Corso

notice

Nesta quinta-feira, dia 4 de março, em todo o Brasil, é Dia de Mobilização contra as privatizações e preços abusivos, por vacina para todos e medidas protetivas contra Covid-19.

Neste momento de altos índices de contaminação da Covid-19, o movimento sindical vai usar o recurso do carro de som para dialogar diretamente com a população de Aracaju sobre a realidade que brasileiras e brasileiros estão enfrentando diariamente.

O dia nacional de mobilização é uma luta em defesa das estatais, do serviço público e contra a reforma administrativa, por Vacina já, pelo preço justo dos combustíveis, pelo auxílio emergencial e em defesa dos empregos.

Segundo o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT Sergipe), Roberto Silva, sem união da população e luta a situação não vai melhorar.

“A população não tem mais como pagar a gasolina cara, itens alimentícios caros, o gás de cozinha absurdo e o preço do diesel interfere no preço de tudo. O governo Bolsonaro, ao invés de resolver, quer vender a empresa dos Correios que é lucrativa; quer vender a Eletrobrás, que vai gerar aumento de 17% na conta de energia; quer vender o Banco do Brasil... Tudo isso só vai aumentar o desemprego e a situação à beira do caos que estamos vivendo”, alertou Roberto Silva.

População não pode mais pagar este preço

Frente ao anúncio da Petrobrás de mais um aumento de cerca de 5% nos preços dos combustíveis, a CUT, outros sindicatos e centrais sindicais realizam nesta quarta-feira, dia 4 de março, uma ação solidária, subsidiando parte do preço do combustível e gás de cozinha nos estados do Amazonas, Bahia, Brasília, Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e São Paulo.

O objetivo da campanha solidária é conscientizar a população sobre os impactos sociais da política de preços das Petrobras que tem penalizado os trabalhadores brasileiros.