Escrito por: Iracema Corso
A alegria e a luta das trabalhadoras e trabalhadores de Sergipe, aposentados e da ativa se encontraram na avenida e desfilaram pelas ruas do Centro de Aracaju
A 17ª e a melhor edição do SIRI NA LATA de todos os tempos desfilou pelas ruas do Centro de Aracaju na manhã desta sexta-feira, dia 17 de fevereiro.
O Bloco de Carnaval da Central Única dos Trabalhadores (CUT Sergipe) saiu na frente junto com a orquestra de frevo. Logo depois, o bloco volumoso, arrochado de professoras e professores aposentados, DEVOLVA MEUS 14% deu um show de alegria e beleza para cobrar que o governador Fábio Mitidieri devolva os 14% que foram descontados dos aposentados por 27 meses, graças à mal fadada Reforma da Previdência de Bolsonaro.
O Bloco SEM ANISTIA cobrou a punição de todos os golpistas que invadiram e depredaram a sede dos três Poderes no dia 8 de janeiro em Brasília. Dirigente do SINDIJUS, Jones Ribeiro falou sobre a luta dos trabalhadores em defesa da democracia e o papel do Judiciário.
Vizinho ao calor dos tambores, junto aos Blocos Axé Kizomba e Descidão dos Quilombolas desfilou o bloco do SINDIPEMA: 500 PELO PISO para cobrar que o prefeito de Aracaju Edvaldo Nogueira cumpra a lei do Piso do Magistério. Acesse o link e veja o discurso do presidente do SINDIPEMA Obanshe Severo, em frente à Câmara de vereadores ao lado de Ângela Melo, vereadora de Aracaju e membro da Direção Nacional da CUT.
O SINDISAN levou para as ruas a luta em defesa da empresa de Saneamento de Sergipe DESO pública, acesse o link e confira as palavras de Sérgio Passos (SINDISAN) e de Jones Ribeiro (SINDIJUS).
Dirigentes da Associação de Mulheres e Homens Pescadores do Povoado Serrão/Ilha das Flores, do SINDISERVE CANINDE, do SINDISERVE POÇO VERDE e do SINDISLUZI viajaram até Aracaju para não perder a folia do SIRI NA LATA.
Secretário de Cultura da CUT, Jean Marcel declarou que é muito importante a existência de um bloco de carnaval como o SIRI NA LATA que há 17 anos expressa a voz e a luta das trabalhadoras e dos trabalhadores de Sergipe.
“Sem cultura a gente não conhece a nossa própria história, os problemas do nosso País, de onde eles se originaram. Os tambores do AXÉ KIZOMBA e os tambores do DESCIDÃO DOS QUILOMBOLAS combatem o preconceito, o racismo e mostram a força da nossa cultura brasileira. Por que os governos golpistas destruíram o Ministério da Cultura? Porque a cultura popular é questionadora e é nossa identidade. Então o SIRI NA LATA, este bloco da CUT, também reverencia a beleza da cultura brasileira em meio a esta grande festa nacional que é o nosso carnaval. Seguiremos na luta em defesa dos trabalhadores e sem anistia para quem tentou o golpe e para quem financiou o golpe”, afirmou Jean Marcel.
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